Nosotros los Náufragos, derivas de consciências como práticas para a cena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dalannais, Javier Ignacio Díaz
Orientador(a): Coutinho, Karyne Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49505
Resumo: Movido pela questão do devir enquanto potência múltipla e criadora, e tendo a cartografia como orientação metodológica, este Projeto objetiva cartografar os processos de alteridade gerados e coordenados na prática pré-expressiva da Oficina Emergência Cênica, e seus desdobramentos pedagógicos. Conectado a isso, propõe-se elaborar a metáfora do naufrágio para caracterizar a pedagogia decorrente desse trabalho psicofísico, bem como compor conceitualmente a “prática de si” (prática de dispor e coordenar alteridades emergentes) no contexto da Oficina. Como interlocutores do estudo, procura-se um diálogo entre filosofia da diferença, com Gilles Deleuze e Jacques Derrida, neurobiologia, com Humberto Maturana e Francisco Varela, e dramaturgia corporal com Amílcar Borges de Barros, cujas teorizações tem permitido a este Projeto entender a fisicalidade em suas relações com os modos como o corpo dispõe suas habilidades de adaptação perante os desafios psicofísicos afetivos propostos. A fisicalidade extrema lança o corpo a um lugar de desdobramento que cria condições para estar-se atento à simultaneidade de diferentes domínios que engendram o devir: domínio fisiológico, conceitual, percetivo, afetivo, narrativo. Assim, as linhas que estão sendo construídas nesse desenho cartográfico inicial dispõem as alteridades emergentes da referida Oficina ao lado do desequilíbrio, do “erro”, do naufrágio, como condição diferida para os processos de criação de si no trabalho artístico e na vida.