Avaliação de sistemas de lagoas de estabilização em série no Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Wedina Rodrigues de
Orientador(a): Becker, Vanessa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20031
Resumo: As lagoas de estabilização são sistemas de tratamento biológico que constituem alternativa vantajosa, ao possibilitarem elevada remoção de matéria orgânica e microrganismos patogênicos, além de sua operação e manutenção ser de forma simplificada e com baixo custo. A pesquisa foi realizada em sete sistemas de lagoas de estabilização em série, localizados no Estado do Rio Grande do Norte, compostos por uma lagoa facultativa (LF), seguida de duas lagoas de maturação (M1 e M2). Com o objetivo de monitorar e avaliar a eficiência das lagoas em série, bem como verificar a remoção de cianobactérias e microcistina no tratamento, foram realizadas coletas do efluente tratado diretamente nas caixas de saída das lagoas facultativas e maturações, bem como o esgoto bruto (EB) que chegava às estações. As variáveis analisadas foram: pH, temperatura, oxigênio dissolvido, sólidos suspensos totais, clorofila “a” , cor aparente, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), fósforo total, nitrogênio orgânico, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total Kjeldahl, turbidez, densidade de cianobactérias e concentrações de microcistina. Foram realizadas análises de variância (ANOVA- análise de um fator), observando as premissas utilizando o teste de Tukey. Nos efluentes finais foram verificadas remoções de DBO de 48,8% (Pipa) a 75,8% (Caiçara do Rio do Vento) e DQO 57,5% (Pipa) a 83,0% (Santo Antônio), respectivamente. As concentrações médias da densidade de cianobactérias das LF variaram entre 62 x 103 cels.mL-1 (Pedro Velho Roça) a 2 x 106 cels.mL-1 (Ponta Negra), enquanto os efluentes finais apresentaram entre a faixa de 9 x 103 cels.mL-1 (Pedro Velho Roça) a 1,9 x 106 cels.mL-1 (Macau – Ilha de Santana). A concentração máxima do efluente final de microcistina foi 0,13 µg.L-1 (São Gonçalo). Em síntese, as estações de tratamento de esgoto avaliadas, apresentaram uma baixa eficiência na remoção da matéria orgânica e de nutrientes. Mas em contrapartida, na maioria das estações, foi verificado um bom desempenho referente à remoção da densidade de cianobactérias, bem como o baixo nível de concentrações de microcistina.