Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Brito, Tenório José de |
Orientador(a): |
Amaro, Venerando Eustaquio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31755
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Resumo: |
Inundações, enchentes e alagamentos têm se tornado eventos frequentes nos espaços urbanos em todo o mundo e têm sido analisados tanto como consequência de eventos relativos às mudanças climáticas, quanto de alterações desordenadas no espaço urbano. No Município de Mossoró/RN ocorreu acelerado processo de ocupação urbana nos últimos 10 anos, fomentado pelo Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal. Mesmo sendo um programa onde os empreendimentos precedem de planejamento sob as boas práticas de engenharia, em que é observada a implantação da infraestrutura de drenagem e, obrigatoriamente, requerem avaliação e chancela do poder público municipal, foram relatados problemas de alagamentos no bairro Alto Sumaré, tratado como área de estudo. Na análise do crescimento urbano foram usadas imagens de sensoriamento remoto disponíveis no Google Earth Pro tratadas em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG). Tal análise permitiu estimar para o bairro Alto Sumaré o percentual de expansão urbana de 180,75% entre 2010 e 2017 e de 112,75% entre 2017 e 2019. A elaboração de Modelo Digital de Superfície (MDS) calibrado com pontos de controle no terreno, baseados em técnicas de levantamentos planialtimétricos com Global Navigation Satellite System (GNSS) e referidos ao Sistema Geodésico Brasileiro, permitiu a avaliação de pontos de alagamento. Os resultados indicaram que os dispositivos de drenagem instalados nos empreendimentos residenciais do bairro Alto Sumaré foram balizados pelo conceito de amortecimento incompleto, pois a maior parte das lagoas de amortecimento implantadas não possui descarregador de fundo. A ausência desse equipamento promoveu um falso efeito de segurança, pois impõe o escoamento rápido quando os volumes das lagoas são atingidos, o que aumenta a área de contribuição e, por conseguinte, o caudal à jusante, causando as inundações e alagamentos. Os volumes de acumulação para tempos de recorrência de 5, 10 e 25 anos apreciando as sub-bacias de contribuição de cada lagoa e baixos topográficos identificados no MDS indicaram volume acumulado maior que a capacidade de reserva da lagoa Cidade Jardim 1 e Res. Monte Olimpo, a exemplo, para os 3 TR calculados. Assim, os cálculos demonstram que a capacidade de amortecimento da maioria das lagoas é insuficiente. |