Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mattheus Rodrigues da |
Orientador(a): |
Alves, Janaina da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30717
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Resumo: |
Embora ainda seja pouco comum, vem sendo cada vez mais necessário analisar fenômenos ligados a saúde sob uma perspectiva multidisciplinar, de modo a captar seus diversos aspectos e determinantes. As inter-relações entre tais fenômenos e fatores provenientes das ciências sociais aplicadas são indicadas desde a Idade Antiga e vem sendo cada vez mais exploradas em pesquisas empíricas. O presente trabalho tem como objeto de estudo a epidemia recente de microcefalia, e busca-se analisar o impacto dos principais determinantes de ordem social, econômico, ambiental e climáticos sobre a doença, bem como sua distribuição no espaço. De modo a identificar a presença de padrões de associação, verificar quais são os principais determinantes que afetam a incidência da doença e analisar o efeito individual desses, bem como possíveis efeitos de transbordamento. A pesquisa tem como recorte geográfico, a região Nordeste, pois além de ser o epicentro da epidemia, foi a região que concentrou a grande maioria dos casos confirmados no território nacional. O ano de 2016 foi escolhido, dada a disponibilidade de dados, e por ser o período em que houve o maior número de casos em toda a série histórica. Para tanto, será utilizado como instrumental metodológico, a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) além de técnicas de econometria espacial, como o método Tobit com dependência espacial. Dentre os principais resultados obtidos, destaca-se a necessidade de promover mudanças nas condições ambientais e sociais, dada a associação da doença com fatores como a pobreza e as desigualdades. Além disso, verificou-se a presença de efeitos de transbordamento no que diz respeito às condições ambientais, socioeconômicas e de despesas com saúde. Portanto, fica evidente a importância de intervenções através de políticas públicas integradas, entre as esferas administrativas, de modo a potencializar o efeito dessas. |