Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Valverde, Juliana Viégas de Lima |
Orientador(a): |
Goulart, Solange Virginia Galarca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19534
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Resumo: |
Este trabalho aborda a qualidade lumínica em espaços terapêuticos destinados à reabilitação infantil. Partindo da premissa de que o espaço é atuante e interfere nas relações interpessoais, corrobora com a humanização em saúde ao destacar os efeitos fisiológicos e emocionais da luz natural como facilitadores do processo de reabilitação, ao incorporar locais para inspirar, estimular e auxiliar a recuperação. No Brasil as normas para projetos hospitalares não contemplam o conforto luminoso. Em projetos hospitalares, os sistemas de abertura são definidos apenas para seguirem as exigências do código de obras, que não consideram a paisagem, mas apenas a ventilação e insolação; e os níveis de iluminação são tratados a partir de recomendações para iluminação artificial. A Política Nacional de Humanização da Assistência à Saúde apresenta o conforto ambiental como uma das prioridades. Todavia, não apresenta diretrizes para alcançá-la. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade lumínica nos espaços terapêuticos de ginásios de reabilitação a partir da satisfação dos profissionais a fim de identificar as preferências humanas diante das variáveis: aspectos técnico-construtivos, relação com o exterior, relação visual interna e elementos de qualidade. Para isso, adotou-se como estratégia de pesquisa a Avaliação Pós-Ocupação (Técnico Funcional) por meio de uma abordagem multimétodos, que contemplou um estudo de caso no ginásio de reabilitação do Centro de Reabilitação Infantil, Natal, Rio Grande do Norte, e um estudo de referência no Centro de Reabilitação SARAH, Unidade Fortaleza, Ceará. Os resultados apontam que a definição dos sistemas de aberturas deve considerar fatores externos e internos do edifício, como a paisagem natural disponível no entorno imediato e as atividades realizadas. A APO constatou a preferência dos profissionais pela privacidade visual em detrimentos aos demais aspectos analisados. Portanto, a definição de atributos ambientais desejáveis deve considerar aspectos técnicos, funcionais, sociais e culturais. Assim, espera-se que este estudo possa contribuir para a discussão sobre conforto visual e gerar insumos para futuros projetos ou reformas em Centros de Reabilitação Infantil, que não devem ser projetados como hospitais. |