Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Halana Karolina Vicente da |
Orientador(a): |
Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28284
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Resumo: |
Introdução: Ao longo da vida da mulher, diversos eventos podem promover alterações estruturais e funcionais nos músculos do assoalho pélvico (MAP). A gestação e parto modificam a anatomia e fisiologia dos componentes do assoalho pélvico e podem favorecer o surgimento das disfunções do assoalho pélvico. O treinamento músculos do assoalho pélvico (TMAP) no período da gestação pode prevenir e curar os acometimentos que envolvam esse grupo muscular. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito precoce do TMAP no período do puerpério. Objetivo: Avaliar o efeito agudo dos exercícios dos músculos do assoalho pélvico por meio da termografia infravermelha no pós-parto vaginal imediato. Métodos: Estudo do tipo ensaio clínico controlado, do qual participaram 21 mulheres com idade entre 18 a 40 anos, recrutadas na Maternidade Professor Dr. Leide Morais, divididas em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC) contendo 11 e 10 participantes, respectivamente. Para execução do estudo, foi aplicada a ficha de avaliação da pesquisa e, posteriormente, realizado o exame físico, contemplando a avaliação funcional do assoalho pélvico e a análise termográfica. As voluntárias do GI foram avaliadas antes e após um protocolo de TMAP e as voluntárias do GC foram avaliadas antes e após uma contração voluntária máxima dos MAP. Os dados foram tabulados e analisados pelo Software estatístico SPSS 20,0 for Windows. Para testar a normalidade de distribuição dos dados foi aplicado do teste de Shapiro-Wilk. Foi realizada a estatística descritiva através de médias, medianas, desvio padrão e frequência. O teste T-Student não pareado foi utilizado para comparar a termografia (variável primária) e as variáveis secundárias (funcionalidade dos MAP e o Patient Global Impression) entre os grupos. O teste T-Student pareado também foi utilizado para analisar as mesmas variáveis antes e depois do mesmo grupo. Um valor de P<0,05 foi adotado para a análises estatística. Resultados: A média de idade foi de 27,40±6,26 no GC e 25,09±6,47 no GI. A maioria das mulheres tinham um companheiro, apresentavam até 10 anos de estudo e tinham renda familiar em torno de 1-2 salários mínimos. Não houve diferença estatística entre o número de paridade, ganho de peso gestacional, idade gestacional e características do recém-nascido. A frequência da episiotomia e de lacerações foi semelhante em ambos os grupos. Quanto a temperatura corporal observouse 36,45±0,27ºC e 36,27±0,47ºC, respectivamente no GC e GI (p=0,23). A temperatura da sala foi de 26,0,4±1,63ºC e 25,65±0,94ºC GC e GI, respectivamente (p=0,85). A umidade apresentou média de 60,30±8,69% no GC e 62,90±4,72% no GI (p=0,31). Na comparação intergrupo houve diferença estatisticamente significativa com redução da porcentagem de cores branco (P=0,02) e laranja (P=0,02) no GI após exercício, já na análise intragrupo houve aumento das cores branco (P=0,03) e azul (P=0,02) após exercício. Conclusão: Foi verificado modificações nas imagens termográficas após um protocolo de exercícios, ocorrendo aumento na proporção da cor laranja. Também foi visualizado aumento intragrupo da cor branca. |