Desenvolvimento de produtos químicos biodegradáveis com ação protetora à corrosão do aço AISI 1018 e ao desgaste do aço AISI 52100 causado por combustíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Jackson da Silva
Orientador(a): Maciel, Maria Aparecida Medeiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23309
Resumo: Há poucas décadas a geração de poluentes era entendida como uma consequência inevitável do avanço tecnológico. Em função do agravamento da degradação ambiental mundial, foram adotadas novas práticas no controle de impactos ambientais que consistem no desenvolvimento de tecnologias limpas. Neste contexto, a utilização de produtos menos agressivos constitui uma alternativa sustentável no controle da deterioração metálica. No presente trabalho, avaliou-se a eficácia dos tensoativos biodegradáveis, dodecilbenzeno sulfonato de sódio (DBS) e óleo de coco saponificado (OCS) veiculados em microemulsões (ME), como inibidores de corrosão em aço carbono AISI 1018, em meio salino (NaCl). Os sistemas foram avaliados pelos métodos Galvanostático e Resistência a Polarização Linear (LPR), bem como Cupom de Perda de Massa (CPM). Os inibidores DBS-SA (DBS solubilizado em solução aquosa), ME-DBS [DBS solubilizado em microemulsão contendo 30% de C/T (15% de DBS e 15% de butan-1-ol), 10% de óleo (querosene) e 60% de água] e DBS-OCS-ME {microemulsão contendo 40% de C/T (mistura de tensoativo: 1% de DBS e 99% de OCS) na razão C/T=1 [20% de OCS/DBS (99:1) e 20% de butan-1-ol]; 5% de querosene e 55% de água} apresentaram eficiências máximas na faixa 70,4% - 77,6%. O desgaste de metal causado por biocombustíveis foi avaliado no aço AISI 52100, em estudo comparativo ao diesel S10, para as seguintes composições de biodiesel: B7-OC, contendo diesel S10 (93%) em mistura com biodiesel de óleo de coco (7%), B7-OS, contendo diesel S10 (93%) em mistura com biodiesel de óleo de soja (7%) e B7-OS-AD, que corresponde ao B7-OS aditivado. Com o objetivo de se obter biocombustíveis com menor ação de desgaste sobre superfícies de ligas metálicas, utilizaram-se como agentes protetores tensoativos semissintéticos preparados a partir de matéria prima vegetal. Os ensaios tribológicos mostraram que o diesel S10 e os biodieseis B7-OC e B7-OS são mais susceptíveis a processos oxidativos. O biodiesel de soja aditivado apresentou melhor viscosidade e estabilidade, com 32,9% de redução de desgaste do metal AISI 52100. Portanto, é indicado como alternativa ao uso do diesel, com ganho na redução de impactos ambientais.