Micropartículas poliméricas obtidas por spray-drying para liberação de um derivado tiofeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Menezes, Danielle Lima Bezerra de
Orientador(a): Lima, Adley Antonini Neves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44816
Resumo: O 2-amino-4,5,6,7-tetrahidrobenzo[b]tiofeno-3-carbonitrila (6CN) é um derivado 2-aminotiofeno com atividade antiproliferativa contra linhagens celulares cancerígenas. No entanto, apresenta baixa solubilidade aquosa que limita sua utilização clínica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da microencapsulação no desenvolvimento de um novo sistema capaz de modular sua liberação. Para isto foram desenvolvidas microesferas de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) carregadas com o 6CN por spray-drying com diferentes razões entre 6CN:HPMC. Estes sistemas foram caracterizados quanto ao teor, por técnicas de espectrofotometria na região do infravermelho, microscopia eletrônica de varredura e análise granulométrica, difração de raiosX (DR-X), análise térmica por calorimetria exploratória diferencial (DSC), além de ensaios in vitro de cinética de liberação. Os sistemas apresentaram um teor variante de 70-80% quando não consideradas as perdas totais durante o processo de obtenção. A caracterização por espectroscopia na região do infravermelho evidenciou interações entre matriz e ativo. A análise do tamanho de partícula mostrou a formação de partículas com tamanho médio entre 31-47 µm com uma morfologia de superfície esférica, bem definida e lisa. A análise por DRX e DSC evidenciaram que dentro do sistema o 6CN tende a permanecer em um estado mais amorfo. O ensaio de cinética de liberação em membrana de diálise mostrou que o 6CN tem 100% da sua liberação em até 10 horas tanto no pH 7,4 como pH 1,2. Os sistemas MP2 e MP3 promoveram uma liberação prolongada nos modelos mono e biexponencial, em ambos os pH em até 56 horas.