Correlação entre os ensaios de esclerometria pendular e método charpy para aços SAE 1080

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cattaneo, Mariane de Lacerda
Orientador(a): Sousa, Fábio José Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53028
Resumo: Busca-se cada vez mais praticidade e rapidez nos processos de análises de materiais. Uma das técnicas para se quantificar a tenacidade ao impacto de amostras metálicas é o método Charpy. Entretanto, a aplicação de análises esclerométricas pendulares para se obter propriedades como tenacidade ao impacto e dureza dinâmica pode ser promissora, pela rapidez e baixo custo, além disso, espera-se tratar de uma alternativa mais adequada para se medir, de forma indireta, a tenacidade ao impacto de chapas metálicas finas que são de difícil medição pelo método Charpy. Além de fatores que dificultam o uso do método Charpy como o comportamento plástico do material, as espessuras padronizadas necessárias e o tempo gasto relacionado à fabricação das amostras. Assim, buscase a correlação entre as duas técnicas na caracterização de amostras de aço carbono SAE 1080. Este material foi escolhido devido à facilidade de se obter amostras com microestruturas homogêneas, através de tratamentos isotérmicos. Foi feita a comparação entre o método Charpy e o método do esclerômetro pendular, incluindo a preparação dos corpos de prova para ambos os equipamentos e tratamentos isotérmicos, além da análise das energias obtidas nos ensaios. Com a comparação dos resultados, foi investigada uma correlação entre ambos os ensaios. O esclerômetro pendular forneceu resultados que apresentaram uma forte correlação com os resultados dos testes Charpy realizados nas amostras, com coeficientes de correlação e de determinação de Pearson de aproximadamente 0,98 e 0,97, respectivamente. Tal correlação entre propriedades significativamente diferentes incentiva a realização de estudos mais aprofundados que possam vir não apenas a explicar os mecanismos envolvidos, mas também ampliar os conhecimentos sobre as propriedades mecânicas dos materiais.