Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Costa, Alexsandro Lino da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55317
|
Resumo: |
Esta tese verifica a hipótese da morte-aprendizagem: a partir da recorrência do tema morte nos romances Ciranda de pedra (publicado originalmente em 1954), de Lygia Fagundes Telles, e A confissão da leoa (2012), de Mia Couto, observamos como o processo de finitude (o morrer, os mortos, o luto, a melancolia e o reinvestimento libidinal em novos objetos amorosos) funciona como catalisador do desenvolvimento humano nas personagens protagonistas que, imersas em sucessivas experiências de morte (biológica/ natural e simbólica/ metafórica), amadurecem psíquica, afetiva e socialmente, configurando-se as obras como romances de formação (Pinto, 1990; Mazzari, 2010; Moretti, 2020). A partir de uma fundamentação teórica interdisciplinar (Psicanálise, Biologia, Etnologia Social, Filosofia e História), discorremos sobre como o morrer e o lidar com os mortos têm se configurado na sociedade, reverberando subjetivamente na formação das personagens em análise. Tendo-se em vista a necessidade de mais trabalhos que relacionam a temática da morte com obras literárias, ratifica-se a relevância desta pesquisa, que contribui para a área de estudos de Literatura Comparada, unindo a literatura africana moçambicana de autoria masculina e a literatura brasileira contemporânea de autoria feminina. A título de ilustração, oferecemos brevemente, além dos dois romances que constituem o nosso corpus, outros exemplos literários em que o morrer se apresenta como tema, demonstrando sua recorrência como forma de ratificar a ampla presença do que chamamos aqui de “morte-aprendizagem”. |