Um traço sobre o Ser(tão): pinturas de Iran Dantas, Assis Marinho e Assis Costa entre as décadas de 1980 a 2000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pimenta, Maria Ilka Silva
Orientador(a): Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22124
Resumo: O presente estudo objetiva refletir sobre as construções identitárias acerca do sertão do Seridó nas obras dos artistas potiguares Iran Dantas, Assis Marinho e Assis Costa (1980-2000). As obras serão analisadas a partir da visão empregada na História Social da Arte, a qual faz uma relação entre o artista, a obra e a sociedade tendo como contribuição os pressupostos teóricos metodológicos de Michael Baxandall, T. J. Clark, Enrico Castelnuovo e Jorge Coli. Além de utilizar-se de Stuart Hall, Albuquerque Júnior e Muirakytan K. de Macêdo na discussão sobre identidade cultural e regional. Procura-se problematizar os ícones representativos desse espaço marcado por uma construção histórica, tramada nas múltiplas dimensões do vivido humano e do cotidiano impregnado de um imaginário coletivo, que criam um sentimento de pertencimento ao lugar, fundando uma identidade espacial. Nessa perspectiva, o intuito é tecer um enredo que possa contextualizar essa arte produzida no interior do Estado do Rio Grande do Norte. No primeiro capítulo a partir dos artistas Newton Navarro e Dorian Gray Caldas, abordaremos uma reflexão sobre suas obras na condição de uma iconografia construída para identificar o Estado, sedimentando um sentimento identitário, particularmente, para a cidade de Natal que também define o Seridó. A iconografia desses dois nomes se constitui como um acervo pictórico para os artistas seridoenses, como Iran Dantas, Assis Marinho e Assis Costa, cuja as obras é investigada nos dois capítulos seguintes e elaboram um conjunto de imagens produzindo uma forma de ver seu espaço regional. O estudo propõe costurar os fios da tessitura pictórica dos referidos artistas vendo-se a arte como uma produção humana articulada com uma construção imagético-discursiva. Pode-se afirmar que o sentimento de identidade seridoense é construído por um discurso regionalista e reafirmado na produção pictórica dos artistas, que possuem suas singularidades estéticas e culturais.