Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Sheila da Silva Oliveira de |
Orientador(a): |
Oliveira, Carla Montefusco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24586
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Resumo: |
A produção a seguir tem como objetivo central analisar as condições de trabalho dos assistentes sociais inseridos no Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), do município de Natal/RN, a fim de conhecer e refletir acerca dos limites e das possibilidades presentes no cotidiano profissional, tensionados pelo caráter assalariado e pelas determinações do sistema capitalista. Para tanto, o método de pesquisa utilizado apoia-se no materialismo histórico-dialético, cuja essência considera aspectos da história e da conjuntura socioeconômica a qual faz parte o grupo a ser estudado, bem como a dinâmica temporária e contraditória da realidade e suas múltiplas particularidades. A metodologia adotada, baseia-se, assim, na pesquisa documental e de campo, por meio das quais buscamos o aporte teórico-metodológico nas discussões sobre o Trabalho, Políticas Sociais e Serviço Social, realizando também 08 (oito) entrevistas semiestruturadas com assistentes sociais pertencentes às unidades mencionadas. Tendo em vista as quatro regiões administrativas de Natal/RN, quais sejam: zona sul, zona oeste, zona leste e zona norte, e da existência de onze CRAS e quatro CREAS distribuídos entre elas, buscamos abarcar pelo menos um CRAS e um CREAS por região, contemplando, deste modo, a entrevista com um assistente social em cada uma das instituições. Com o apoio das informações obtidas e como produto da análise de conteúdo, compreendemos, portanto, algumas tendências as quais podemos sintetizar através da contraposição do que vem sendo preconizado pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e o que de fato tem sido materializado na prática profissional, em um paradoxo sobre qual se estabelece a política socioassistencial brasileira, já que ainda é facilmente observável o quadro recorrente de precarização do trabalho, nesta área. Precarização esta, que atinge não apenas as condições materiais do trabalho, mas a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários, bem como a saúde dos trabalhadores, cada vez mais submetidos aos processos de adoecimento e aos possíveis atos abusivos presentes nas relações trabalhistas contemporâneas. Com efeito, consideramos a importância de análises que se dediquem aos moldes do trabalho nesta cena, evidenciando aspectos que envolvam o exercício profissional, mas também os seus rebatimentos nas demais dimensões da vida dos trabalhadores, buscando diminuir, através da luta coletiva, a distância entre os direitos conquistados e a sua realização. |