Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Artur Sérgio de Sousa |
Orientador(a): |
Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31796
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Resumo: |
Este estudo desenvolve tema de pesquisa referente à linha de pesquisa “Saberes Históricos no Espaço Escolar”. Para a execução deste trabalho, partimos de duas problemáticas encontradas no cotidiano da sala de aula: a primeira, as demandas apresentadas por nossos(as) alunos(as), que possuem representações estereotipadas, negativas e naturalizadas sobre a África e seus povos; e a segunda, as limitações apresentadas pelo livro didático de História no que se refere à temática africana. Nesse sentido, nosso objetivo é promover um ensino de história aberto a uma educação das relações étnico-raciais que contribua para uma formação cidadã dos educandos por meio da identificação e do combate aos estereótipos, à discriminação e às representações preconceituosas sobre a história da África e do estudo de sua diversidade socioeconômica e cultural contemporânea. Utilizando como fontes de informação páginas da mídia digital (jornais e sites), oferecemos como produto didático uma proposta de exposição/painel que servirá para refletir sobre as representações e imagens do continente africano no espaço público e que não se faz presente no livro didático de História. Por meio de uma metodologia qualitativa e quantitativa de observação e análise de discursos narrativos e imagéticos, levaremos à sala de aula a possibilidade de reflexão sobre questões como o racismo, a construção de identidades e a formação da consciência histórica. De modo que são imprescindíveis os conceitos de Frantz Fanon, para discutirmos o racismo; ainda, o de identidade de Moita Lopes, que entende que esta pode ser reconstruída no espaço escolar; e de consciência histórica de Jörn Rüsen. Em outra instância, para pensar o nosso produto pedagógico, utilizamos as definições e ideias de Tereza Scheiner e Lílian Florez, sobre a exposição museológica. Nesses termos, esperamos que a nossa pesquisa possa contribuir e auxiliar o leitor na educação para as relações étnico-raciais, a fim de combater exclusões, discutir as desigualdades raciais e desconstruir a ilusão de “democracia racial”, possibilitando, assim, a construção de identidades positivas e promovendo a superação de atitudes racistas e preconceituosas presentes em nossa sociedade. |