Tratabilidade de solos contaminados com creosoto e fenantreno através de processo oxidativo avançado com persulfato ativado por quelato de ferro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Aranha, Rayanne Macêdo
Orientador(a): Chiavone Filho, Osvaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29161
Resumo: O creosoto é um tipo de DNAPL (do inglês, Dense Non-Aqueous Phase Liquids) e, uma vez introduzido em subsuperfície, ele pode ser encontrado em diferentes fases, tais como vapor, NAPL (residual e livre), dissolvida e sorvida. Esse óleo é uma mistura complexa de constituintes orgânicos, contendo principalmente hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs). Neste trabalho, solos arenosos foram artificialmente contaminados com creosoto e fenantreno. Através de um sistema selado, o particionamento de HPAs contidos no creosoto entre as fases vapor, aquosa, DNAPL e sorvida foi avaliado. Além disso, ensaios de tratabilidade utilizando persulfato ativado por quelato de ferro foram aplicados nos solos contaminado a fim de mineralizar parcial ou completamente os contaminantes orgânicos. Os resultados do estudo de distribuição de fases revelaram que a maior concentração de contaminantes foi detectada em fase sorvida na matriz do solo. Os ensaios de tratabilidade realizados no solo contaminado com creosoto demonstraram que 61,4% dos HPAs selecionados no estudo foram removidos, sendo que o fenantreno (PHE) mostrou ser um dos HPAs mais recalcitrantes. Assim, ensaios de tratabilidade em solo contaminado apenas com fenantreno foram realizados e maiores percentuais de remoção foram obtidos, sendo possível atingir níveis abaixo do valor de intervenção estabelecido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) para áreas industriais. Os ensaios cinéticos indicaram que a cinética de degradação do PHE ajusta-se adequadamente a um modelo primeira ordem. Com base nos resultados deste estudo, a oxidação química provou ser uma tecnologia de remediação eficaz para a contaminação de solos por HPAs.