Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Sunamita da Silva Barbosa |
Orientador(a): |
Silva, Marcelo de Sousa da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38016
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Resumo: |
Devido ao aumento da resistência bacteriana nos últimos anos, tem tornado necessário a pesquisa e desenvolvimento de terapias antibacterianas alternativas e, nesse sentido, o uso de campo magnéticos tem sido explorados por tratar-se de uma terapia não farmacológica e, por isso, provavelmente isenta dos efeitos moleculares do fenômeno de resistência. Paralelamente, nanopartículas com propriedades magnéticas, em especial a magnetita (Fe3O4), são ainda pouco exploradas quanto ao potencial antibacteriano. Nesse contexto, o presente trabalho avaliou as propriedades antibacterianas intrínsecas de nanopartículas de magnetita, sintetizadas por moagem de alta energia, e da sua associação com um campo magnético externo variável de 70 mT a 10 Hz sobre Escherichia coli DH5α pVAX-1. Após a síntese, as nanopartículas foram caracterizadas quanto sua composição e tamanho primário, por difração de raio-X (DRX); quanto ao seu tamanho hidrodinâmico, por espalhamento dinâmico de luz (DLS) e quanto à sua carga superficial, por potencial zeta. Posteriormente, os ensaios in vitro foram realizados, nos quais foram investigadas alterações na curva de inibição bacteriana; na morfologia bacteriana, por meio de microscopia (MEV), e na carga de superfície bacteriana, utilizando potencial zeta. A associação entre o antibiótico canamicina e magnetita também foi avaliado quanto ao efeito potencializado entre as substâncias. A exposição à magnetita isolada, ou combinada ao campo magnético gerou efeitos bacteriostáticos significativos, além de alterações morfológicas na superfície bacteriana e aumento no potencial zeta da suspensão. O uso de nanopartículas de magnetita também potencializou o efeito inibitório do antibiótico canamicina, apontando para o uma segunda opção de uso, como coadjuvante na terapia antibiótica. Os resultados apresentados revelam potencial antimicrobiano importante e ensaios in vivo adicionais são necessários para comprovar a importância dos efeitos observados num sistema biológico. |