Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Grilo, Evellyn Câmara |
Orientador(a): |
Brandão Neto, José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45674
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Resumo: |
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença neuromuscular que resulta na atrofia muscular progressiva. Para a população com DMD, a avaliação da composição corporal e o manejo da saúde óssea são importantes. Diante dessas demandas em saúde da população com DMD, esta tese de doutorado teve como principais objetivos: verificar a validade da Bioimpedância elétrica (BIA) como um método prático de avaliação da composição corporal em pacientes com DMD e investigar o efeito da suplementação com zinco sobre o zinco sérico e parâmetros ósseos nessa população. Para tanto, foram realizados dois estudos: o primeiro estudo de delineamento observacional transversal incluindo 46 pacientes com DMD (Estudo 1) e o segundo estudo de delineamento intervencional aninhado ao uma coorte incluindo 34 pacientes com DMD (Estudo 2). Os estudos foram realizados no ambulatório de Neurologia do HUOL em Natal/RN. Inicialmente, a população estudada foi caracterizada. O principal achado do Estudo 1 foi que a BIA é um método viável para estimar a % de massa livre de gordura (%MLG) em crianças e adolescentes com DMD. Entre as oito equações preditivas avaliadas, cinco equações foram acuradas para estimar a %MLG pela BIA em pacientes com DMD, uma vez que os valores de %MLG apresentaram correlação com os valores de %MLG determinados pelo DXA, de acordo com os testes de correlação (p<0,05). Além disso, esses valores não apresentaram viés significativo entre si, segundo o teste de Bland-Altman (p>0,05). Os principais achados do Estudo 2 foram que a suplementação oral com zinco aumentou a densidade mineral óssea (DMO) de 0,83 ± 0,05 g/cm 2 para 0,84 ± 0,04 g/cm 2 daqueles pacientes que apresentavam DMO adequada (p<0,05) e aumentou os níveis de zinco sérico de 58 ± 5 µg/dL para 74 ± 11 µg/dL dos participantes que tinham deficiência prévia de zinco (p<0,05). Esses estudos servirão de base para a avaliação de composição corporal utilizando a BIA em pacientes com DMD e para possíveis intervenções com zinco em pacientes com DMD (suplementados com vitamina D e cálcio) que apresentem deficiência de zinco ou densidade óssea adequada. |