Gustavo Barroso, o führer brasileiro: nação e identidade no discurso integralista barrosiano de 1933-1937

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Dantas, Elynaldo Gonçalves
Orientador(a): Peixoto, Renato Amado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19970
Resumo: O propósito desta dissertação é buscar discernir as circunstâncias e os pressupostos a partir dos quais, Gustavo Barroso, no período em que integrou o movimento integralista, buscou construir, discursivamente, uma ideia da espacialidade brasileira. Nossa ideia é que essa construção se faz por meio de uma interpretação da história nacional marcada pela teoria da conspiração judaica e por uma doutrina racista que dialogava em vários aspectos com o Nazismo e com o pensamento da Restauração Católica, o qual Barroso busca se aproximar visando legitimar sua escrita, numa construção de uma identidade cristã-católica, que é também uma representação de si, como guia do processo de construção do Estado Integral, que seria o molde da nação. Escrita que construiu uma dada imagem da nação, escrita que é produto e fonte produtora de outros discursos que operam sobre mundo, construindo, assim, realidades diversas. Na elaboração desta dissertação, nos focaremos, principalmente, no exame dos escritos do período integralista de Gustavo Barroso, ou seja, desde 1933 até 1937, empreendemos também uma análise do Plano Cohen, por nós compreendido, enquanto herdeiro da construção de Gustavo Barroso e devendo, ainda ser considerado na linha das teorias do complô político-racial antissemita e totalitário. Analisamos, assim, o discurso barrosiano sobre a nação, gestado ao longo da década de 1930, que o caracterizou como o Führer brasileiro.