Caricaturas e mascotização política na Paraíba: estratégias do marketing e linguagem da publicidade infantil nas mídias de campanha eleitoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Marcelo Rodrigo da
Orientador(a): Costa, Sebastião Guilherme Albano da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28109
Resumo: Este estudo investiga o fenômeno do uso das caricaturas (LIMA (1963), ERBOLATO (1981), MELO (1983), BERGSON (1983), PORTO (2012)) como mídia de propaganda políticoeleitoral (CÂNDIDO (2010), GOMES (2012), MOREIRA (2004)) na Paraíba, tomando como base de observação as campanhas eleitorais de 2012, 2014 e 2016 naquele Estado. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida de forma transmetodológica (MALDONADO, 2012) com base na proposição de dois pilares de investigação: um com foco na criação (a própria mensagem e a produção de sentidos) e outro com foco nos criadores (a estratégia por trás das práticas sociais). O primeiro deles se concentrou sobre o estudo da produção de sentidos nas peças publicitárias. Foram analisadas as caricaturas utilizadas como mídia de campanha eleitoral, tomando-se como base as contribuições da Teoria Semiótica peirceana (SANTAELLA (2002 e 2007), MACHADO (2007), SONESSON (2007), PEIRCE (2010), PEREZ (2011)). O segundo pilar de investigação se ateve ao estudo das práticas sociais que permeiam todo processo criativo das caricaturas. Nessa etapa, foram entrevistados os atores sociais envolvidos no processo de criação dos desenhos e no planejamento das campanhas. As entrevistas foram analisadas sob a luz das contribuições da Análise do Discurso de linha francesa (MAINGUENEAU (1997 e 2008). A partir das discussões desenvolvidas, chegou-se ao conceito de mascote política e, por conseguinte, ao conceito de mascotização política. Também foi identificada a adoção da linguagem da publicidade infantil (MONTIGNEAUX (2003), VELOSO (2012)) como estratégia de marketing político (QUEIROZ (2006), RIBEIRO (2006), TORQUATO (2014)) que determinou o uso das mascotes políticas como mídia de campanha eleitoral na Paraíba.