Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Rosiane Elvina Sousa de |
Orientador(a): |
Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54355
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Resumo: |
Responsável pelo estudo das plantas, a Botânica, ainda é apontada como uma disciplina com pouca contextualização e com escasso uso de recursos didáticos, a exemplo dos Espaços não Formais de Ensino (ENFE). Estes apontamentos, direcionam para a falta de interesse e envolvimento dos alunos nas aulas de Botânica, visto ser conhecido o uso excessivo de metodologias tradicionais, como aulas teóricas, descritivas e uso de termos técnicos. Tudo isso, contribui, inclusive, para a chamada “Cegueira Botânica”. Nesse contexto, o objetivo principal deste estudo foi elaborar uma Sequência Didática utilizando o Jardim Sensorial como um ENFE capaz de contribuir para a mitigação da Cegueira Botânica em alunos da Educação Básica. A pesquisa é classificada como de Campo, participante e qualitativa, foi desenvolvida com 34 estudantes do Ensino Fundamental (anos finais), em dois ambientes: uma escola da rede estadual de ensino do estado do Rio Grande do Norte e um ENFE (o Jardim Sensorial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN). O desenvolvimento se deu em três fases, sendo: a) diagnóstica (identificação da Cegueira Botânica); b) desenvolvimento e aplicação da Sequência Didática; e c) avaliação e análise de dados. Aferiu-se, de modo geral, que os participantes apresentavam determinado grau de Cegueira Botânica, pois cerca de 85% destacaram, apenas, a presença de objetos arquitetônicos e materiais no percurso desenhado de casa até a escola, não percebendo a existência de plantas no trajeto em questão. Os participantes da pesquisa apontaram o recurso didático pedagógico vídeos, como o mais apropriado para a compreensão do termo Cegueira Botânica. Com a aplicação da Sequência Didática, foi verificado que 65% dos estudantes nunca haviam lido um Texto de Divulgação Cientifica e cerca de 80% nunca tinham ouvido falar no termo Jardim Sensorial. Dentre os estímulos apontados pelos alunos como os mais aguçados no Jardim Sensorial, temos: o olfativo (45%) e o tátil (37%). Dos recursos didáticos pedagógicos que integram a Sequência Didática, o jogo foi considerado significativo, no estímulo do processo de ensino e aprendizagem de conceitos em Botânica, por 50% dos participantes. A partir dos dados, verifica-se que a elaboração e aplicação de uma Sequência Didática que aborda diversos recursos didáticos pedagógicos e espaços não formais de ensino, como o Jardim Sensorial, se mostra eficiente e contributiva para a compreensão de conceitos botânicos, divulgação da Agenda 2030 e entendimento de aspectos da Educação para a Sustentabilidade em consonância com o cotidiano dos sujeitos participantes. Além disso, espaços como o Jardim Sensorial proporcionam práticas de inclusão, formação cidadã e desenvolvimento de ações pedagógicas diferenciadas e significativas para o discente, contribuindo, assim, para a mitigação da Cegueira Botânica. |