Desenvolvimento de novos complexos de cobre com derivados fenantrolínicos e isoniazida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sousa Júnior, Francimar Lopes de
Orientador(a): Pontes, Ana Cristina Facundo de Brito
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25662
Resumo: Os derivados imidazólicos [4,5-f] da 1-10-fenantrolina-5,6-diona (phendiona) apresentam uma grande importância na bioinôrganica devido suas propriedades biológicas, tais como a clivagem do DNA e seu potencial antibacteriano, como também pela sua versatilidade sintética que possibilita a inclusão de grupos que venham a potencializar suas características bioquímicas. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo sintetizar e caracterizar novos complexos de cobre com os derivados fenantrolínicos tendo a isoniazida (INH) como ligante adicional. Com isso, foram sintetizados os complexos [Cu(L)Cl2] e [Cu(L)(INH)2]Cl2, sendo L a phendiona e os derivados imidazólicos obtidos a partir da reação da phend com o 4-cianobenzaldeído e 4-nitrobenzaldeído, referenciados como L-CN e L-NO2 respectivamente. Os ligantes e complexos foram sintetizados a partir de metodologias adaptadas tendo como base compostos semelhantes descritos na literatura e caracterizados por técnicas espectroscópicos (Uv-Vis, Fluorescência, IV e Raman) e eletroquímicas. A partir dos espectros vibracionais foi possível verificar o estiramento C=O do ligante phend e os principais modos do imidazol presente nos ligantes L-CN e L-NO2, além disso, foi possível determinar que o ligante INH se coordenou de forma bidentada. Os espectros eletrônicos em DMSO apresentaram as bandas intraligantes na região de 200 a 400 nm e as transições d-d em 767, 741 e 732 nm para os complexos [Cu(phend)Cl2], [Cu(LCN)Cl2] e cis-[Cu(L-NO2)Cl2] respectivamente. Para os complexos com a INH as bandas d-d foram observadas nas regiões de 760, 721 e 719 nm para o [Cu(phend)(INH)2]Cl2, cis-[Cu(L-CN)(INH)2]Cl2 e cis-[Cu(L-NO2)(INH)2]Cl2 respectivamente, além disso, verificou-se a seguinte relação para o desdobramento do campo ligante Cl- < INH < phendiona < L-CN < L-NO2. A partir da fluorescência, foi possível observar a emissão dos compostos na região de 450 a 565 nm, como também uma relação das energias das bandas de emissão com o caráter receptor dos ligantes. Adicionalmente, os voltamogramas cíclicos dos complexos cis-[Cu(L)Cl2] apresentaram apenas um par redox indicativo do processo Cu2+/Cu+ , entretanto, com a substituição dos cloretos pela INH foi possível verificar dois pares redox referentes aos processos Cu2+/Cu+ e Cu+ /Cu0.