Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Roberta Kelly Mendonça dos |
Orientador(a): |
Souza, Túlio Oliveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação Em Fisioterapia
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Departamento: |
Centro de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47212
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Resumo: |
Introdução: A elevada incidência de quedas em idosos, associada à alta morbimortalidade e o aumento dos custos econômicos para tratamento das lesões, tornam esse agravo um problema de saúde pública que determina forte necessidade de estratégias preventivas junto às políticas públicas de assistência à saúde. A despeito da consistência no que concerne à eficácia dos exercícios físicos na redução do risco de quedas, é necessário estudar como essa estratégia pode ser inserida na lógica da atenção básica junto à Estratégia de Saúde da Família, alcançando maior capilaridade na rede assistencial. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar os efeitos de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, realizado com uma amostra de 35 indivíduos de ambos os sexos distribuídos aleatoriamente em três condições experimentais: grupo supervisionado (n= 13), grupo não supervisionado (n= 12) e grupo controle (n=10). Os mesmos foram submetidos a uma avaliação pré-intervenção que incluiu a coleta de dados sóciodemográficos, clínicos e Escala de Equilíbrio de Berg bem como as seguintes medidas para análise de desfecho: Teste de Apoio Unipodal; Timed Up and Go Test; Escala Internacional de Eficácia de Quedas-Brasil e velocidade da marcha. A intervenção constou de um programa de exercícios com 50 minutos de duração, realizado 2 vezes por semana por um período de 8 semanas. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 17.0, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que a amostra foi composta em sua maioria por idosas com idade média de 71,54 anos (± 5,51). Nenhuma queda, no ano anterior a pesquisa, foi relatada por 25,7% dos voluntários, enquanto 34,3% referiram ter caído uma vez e 40% tiveram quedas recorrentes. Na comparação intra- grupos, após a intervenção houve melhora no equilíbrio funcional medido pela Escala de Equilíbrio de Berg nos grupos supervisionado (p= 0,00) e não supervisionado (p= 0,01), o que não ocorreu no grupo controle. A análise do equilíbrio estático pela aplicação do Teste de Apoio Unipodal mostrou melhora significativa no grupo supervisionado (p= 0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma das variáveis estudadas. Conclusão: Na população de idosos ativos, independentes, residentes em comunidade, um programa com exercícios supervisionados ou não supervisionados pode ser efetivo em reduzir fatores relacionados ao risco de queda. |