Educação superior no Brasil: efeitos sobre as desigualdades de renda e o crescimento econômico de longo prazo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes, Maria Gilderjane da Silva
Orientador(a): Leite, Fabricio Pitombo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23853
Resumo: Este trabalho se propôs a investigar o papel da educação superior no desenvolvimento econômico brasileiro, bem como seus efeitos sobre a redução da desigualdade de renda e da pobreza no longo prazo. Para tanto, além de uma revisão bibliográfica, fez-se uso de dados secundários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) – a partir dos quais buscou-se mostrar a evolução dos principais indicadores ligados ao ensino superior no Brasil ao longo dos últimos anos –, e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – com o objetivo de verificar o grau de desigualdade de renda, bem como outros indicadores relacionados à renda e ao nível de instrução da População Economicamente Ativa (PEA) e da População Ocupada (POC) relativos aos anos de 2004 e 2014. Os resultados revelam que as desigualdades de renda têm apresentado uma trajetória descendente ao longo da década analisada. No entanto, as pessoas com ensino superior estão entre os que recebem maiores rendimentos, o que acaba contribuindo para o aumento das desigualdades. Não obstante, a média de anos de estudo da PEA tem aumentado e consequentemente a renda média também. Ademais, os diferenciais de salários por anos de estudo diminui de 2004 para 2014, o que pode estar relacionado a um aumento da oferta de mão de obra mais qualificada, que aumenta a fila dos trabalhadores interessados em ocupar uma vaga de emprego e pressiona os salários para baixo.