A opressão da criança em Graciliano Ramos e Charles Dickens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Elizabete Maria Alvares dos
Orientador(a): Falleiros, Marcos Falchero
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24492
Resumo: Este trabalho tem como principal objetivo o de elaborar um estudo comparativo entre Charles Dickens e Graciliano Ramos, inicialmente escolhidos, respectivamente, por suas obras: Oliver Twist e Infância. Nossa atividade comparativa busca apresentar algumas aproximações e distanciamentos entre esses autores e suas obras. No decorrer de nosso trabalho, apresentamos o perfil de cada romancista e seus respectivos cenários sócio-históricos, desde suas formações distintas a realidades representadas pela Literatura Ocidental, dos Séculos XIX e XX, respectivamente. Primordialmente, o nosso principal foco é a exploração da criança e as violências desferidas a elas. Porém, diante de sociedades tão infinitamente distintas, os conceitos e representações de “criança” e de infância são muito diferentes entre si. Ao longo de nosso trabalho, tivemos o cuidado de separar o memorialístico do historiográfico, do autobiográfico, especialmente no tocante à estética das obras literárias, razão do nosso trabalho. O componente “lembrança”, nos conceitos de Jeanne Marie Ganegbin, dá suporte teórico ao nosso estudo, assim como os de Eliane Zagury amparam a relação de autobiografia como viés de expressão dos relatos de memória. Ao final da nossa pesquisa, apresentaremos a aproximação entre os dois autores, pois ambos viveram a narrativa da violência em suas obras.