Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lins, Valéria Cristina Montenegro Batista |
Orientador(a): |
Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25395
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Resumo: |
A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência orienta ações de promoção da saúde, prevenção de incapacidades, melhoria dos mecanismos de informação, capacitação profissional, e organização/funcionamento dos serviços de atenção à saúde. No entanto, as pessoas com deficiência não se sentem assistidas em suas necessidades quando procuram tais serviços. Adicionalmente, a educação médica, em geral, não tem contemplado em seus conteúdos curriculares esse grupo de pessoas, contribuindo assim, para o não reconhecimento das especificidades relacionadas aos vários tipos de deficiência e de aspectos relevantes para o cuidado integral. Esse estudo objetiva compreender a percepção das pessoas com deficiência sobre o atendimento médico recebido nos serviços de saúde, de modo a contribuir para uma formação profissional que atenda às necessidades dessa população específica. O caminho teórico-metodológico percorrido foi a fenomenologia, utilizando a abordagem qualitativa. As técnicas utilizadas para a coleta dos dados foram grupo focal e entrevistas semiestruturadas, de onde emergiram três unidades temáticas: Necessidades das pessoas com deficiência; Serviços de Saúde e Atenção integral à saúde das pessoas com deficiência. Os resultados dessa pesquisa evidenciaram que as pessoas com deficiência, quando recorrem aos serviços de saúde buscando atendimento médico, muitas vezes, se deparam com barreiras presentes nas instituições, tanto no que se refere ao aspecto atitudinal e de comunicação, quanto à acessibilidade e à falta de equipamentos e materiais apropriados ao seu atendimento. Observou-se também a necessidade de sensibilização e capacitação dos profissionais médicos para melhor atendimento e acolhimento às pessoas com deficiência, no sentido de contribuir para que elas se sintam incluídas socialmente e respeitadas na sua condição. Reitera-se a importância do papel da atenção primária no cuidado integral à saúde dessas pessoas, o que se constitui um desafio e provoca uma reflexão sobre a eficácia das práticas atuais e sobre as possibilidades de melhorias futuras. Conclui-se que é necessário que as escolas médicas se comprometam com a temática e possibilitem um ensino voltado para as necessidades em saúde dessas pessoas. |