Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Matheus Figueiredo |
Orientador(a): |
Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21160
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Resumo: |
O acelerado crescimento da população idosa é uma realidade mundial, configurando-se um dos maiores desafios para a saúde pública contemporânea. Considerando o envelhecimento um fenômeno multidimensional e a ampliação da expectativa de vida, põe-se em evidência a necessidade de investigar se o prolongamento da longevidade está acompanhado de níveis satisfatórios de qualidade de vida (QV). Objetivou-se neste estudo avaliar a QV facetada e global de idosos da microrregião do Curimataú ocidental paraibano, explicada por suas condições de vida e saúde. Consta de um estudo observacional transversal com desenho quantitativo realizado com 444 idosos de cinco municípios: Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta, Remígio e Sossego. Para obtenção das informações, foram utilizados os seguintes instrumentos: I) Questionário para coleta de dados pró-idoso, para as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais; e II) Questionário WHOQOL-Old, para mensuração e avaliação da QV. Os dados foram processados no software IBM-SPSS Statistics 20.0 por meio dos testes ANOVA (one-way), t-Student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Pearson, sendo p-valores<0,05 aceitos como estatisticamente significativos. Os resultados apontam uma boa QV global (ETT=65,69%), com melhor avaliação por idosos do sexo masculino, com idade entre 60 e 74 anos, casados, morando com cônjuge e filhos, sem cuidador, praticantes de exercícios físicos, com até um problema de saúde diante de um aspecto de multimorbidade e com muito boa e/ou boa avaliação das necessidades básicas. O estresse autorreferido apresentou uma correlação significativa negativa diante da QV global, onde quanto maior a percepção do estresse, pior a avaliação da QV. Na avaliação facetada da QV, o Funcionamento Sensório apresentou o melhor desempenho (ETF=68,86%) e a Participação Social (PSO) o pior (ETF=60,37%). No modelo de regressão linear múltipla, a PSO isoladamente é responsável por 51,8% (R2=0,518) de explicação da QV global. Na intercorrelação entre as facetas do WHOQOL-Old, apenas Morte e Morrer não revelou significância. A harmonia evidenciada entre as facetas suscita a necessidade de assegurar uma atenção integral à saúde do idoso, em especial na compreensão da participação social como elemento intrínseco à QV e que demanda a rediscussão e reconstrução de ações individuais e coletivas, familiares e comunitárias, políticas e governamentais. Logo, garantir um envelhecimento ativo, saudável, participativo e com QV é o grande desafio. |