Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melo, Flávio Emanoel Souza de |
Orientador(a): |
Nogueira, Patricia Angélica de Miranda Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22452
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Resumo: |
Introdução: Sabe-se que ventilação não invasiva (VNI) é capaz de aumentar capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica. Contudo, ainda há divergências quanto ao modo ventilatório mais benéfico para essa população. Além disso, é possível que haja influencia entre os níveis pressóricos ajustados na VNI e a magnitude dos seus efeitos. Objetivo: 1) testar se há diferença entre os efeitos agudos da VNI na tolerância ao exercício de indivíduos com IC, quando aplicada modo CPAP ou modo Bi-nível; e 2) verificar se há discrepâncias nos efeitos agudos do modo Bi-nível sobre o desempenho físico desses indivíduos, quando aplicado em níveis pressóricos distintos. Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego e cross-over, composto por 14 voluntários, portadores de IC crônica, com classe funcional II e III (New York Heart Association), em situação de estabilidade clínica. O experimento ocorreu em quatro visitas distintas, com intervalo mínimo de 48 horas entre elas. Na primeira visita, houve a triagem dos voluntários, em seguida a aplicação de um SWT sem intervenção prévia. Em cada uma das 3 visitas seguintes, obedecendo sequência randomizada, os voluntários utilizaram um modo diferente de VNI por 30 minutos, imediatamente antes do SWT. Foram utilizados os seguintes modos: Bi-nível com parâmetros mínimos (EPAP = 6 cmH2O e IPAP = 12 cmH2O), Bi-nível com parâmetros máximos (EPAP = 8 cmH2O e IPAP = 14 cmH2O) e CPAP (6 cmH2O). Durante os testes foram analisados a distância caminhada, níveis percebidos de fadiga e dispneia, resposta afetiva, bem como outras variáveis fisiológicas. Para a análise estatística foi utilizado o teste ANOVA para medidas repetidas, seguido do pós-teste de Bonferroni, considerando-se o p-valor menor ou igual a 0,05 como estatisticamente significante. Resultados: Não foi encontrada diferença entre a DSP obtida no SWT após CPAP (440,4+72,4m) e após o Bi-nível mínimo (441,6+79,4m). Contudo, a DSP foi maior após o uso da VNI em relação àquela observada no SWT sem intervenção prévia (381,2+79,8m). Conclusão: O uso de um suporte ventilatório não invasivo, independentemente do modo, promove melhora na tolerância ao exercício em pessoas com IC, o que pode permitir que essa população alcance, mais amplamente, os benefícios oriundos do exercício físico sobre a sua funcionalidade e qualidade de vida. |