Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza Júnior, Antônio Fernandes de |
Orientador(a): |
Araújo, Allyson Carvalho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57890
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Resumo: |
A explicitação dos diálogos entre a Educação Física escolar e a linguagem ganham destaque diante dos contextos de ressignificação da área a partir das décadas de 1980 e 1990. Essa recondução da área foi mobilizada pela incorporação de diferentes compreensões epistêmicas, enquanto crítica as tendências da Educação Física vinculadas, quase que exclusivamente, ao campo das ciências biológicas e da saúde. Este cenário, aliado ao contexto de redemocratização do país, mobilizou a construção de políticas curriculares para Educação Básica, atravessadas por relações de poder que se mantiveram em tensionamento na construção dos diferentes documentos curriculares no nível nacional. Assim, temos como objetivo: compreender os itinerários epistemológicos das concepções de linguagem nos discursos das Políticas Curriculares Nacionais para a Educação Básica no que se refere à Educação Física escolar, a partir da década de 1980. Para tanto, acionamos os Estudos Culturais como aporte teórico, reconhecendo as nossas preocupações com as significações culturais, diante das relações de poder envolvidas na construção dos documentos que expressão essas políticas curriculares, a saber: os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física para o Ensino Fundamental I e II; o Parâmetro Curricular Nacional para o Ensino Médio – área de linguagens; e a Base Nacional Comum Curricular. Nesses documentos encontramos a presença de diferentes fluxos de pensamento sobre a linguagem, com a psicomotricidade, a fenomenologia baseada em Merleau-Ponty, a semiótica estruturalista, a semiótica peirceana, o agir comunicativo de Habermas, a expressão corporal com linguagem e o multiletramento. Nesse sentido, esses documentos apontam para diferentes descaminhos e transformações que ocorreram em relação às noções sobre a linguagem acionadas nessas políticas curriculares. Esses descaminhos prejudicam o entendimento da Educação Física na área de linguagem, mobilizando poucos elementos teóricos que justificam essa relação. Nesse sentido, a área precisa fortalecer o debate sobre a relação entre a Educação Física escolar e a linguagem, tencionando as políticas curriculares, em direção ao fortalecimento do debate e no aprofundamento teórico sobre o tema. |