Modelagem do transporte de sedimentos na Zona Costeira da Barreira do Inferno - RN, através do SMC-Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gurgel, Daniel de Freitas
Orientador(a): Scudelari, Ada Cristina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA SANITÁRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24420
Resumo: O estado do Rio Grande Norte vem apresentando eventos de erosão costeira ao longo de sua costa, em diversos graus de intensidade. Os trechos afetados pela erosão costeira tem esse fenômeno atribuído principalmente ao reduzido aporte fluvial de sedimentos, decorrentes das pequenas dimensões das bacias fluviais regionais e da perda de sedimentos para o continente com a formação dos campos dunares. O conhecimento do clima de ondas, bem como a taxa de transporte de sedimentos presentes na área, é fator preponderante nos estudos de erosão costeira. Este trabalho teve como área de estudo a praia da Barreira do Inferno. Os objetivos consistiram, com o uso da ferramenta de modelagem costeira SMC-Brasil, (i) conhecer o clima de ondas ao largo da praia da Barreira do Inferno por meio da análise dos dados fornecidos pelos pontos de propagação contidos na base de dados do SMC; (ii) realizar análise da dinâmica sedimentar da praia por meio da modelagem de transporte longitudinal de sedimentos; (iii) Identificar a sensibilidade do SMC-Brasil diante da inserção de carta náutica interpolada pelos métodos Vizinho Natural e Krigagem. Dentre os resultados, destaca-se que o clima de onda do entorno da praia da Barreira do Inferno mostrou uma maior tendência de ondas vindas das direções E e ESE. O transporte longitudinal de sedimentos anual é da ordem de, aproximadamente, 50.000m³/ano no sentido Sul-Norte. As diferenças apresentadas pelos métodos Vizinho Natural e Krigagem, no cálculo do transporte de sedimento, se mostraram negligenciáveis. Portanto, o modelo utilizado mostrou baixa sensibilidade aos métodos interpoladores no cálculo do transporte de sedimento.