Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Caroline Gomes |
Orientador(a): |
Dantas, Diego de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31825
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A dor crônica é definida como uma dor persistente ou recidivante, sensorial e emocional, por mais de 3 meses e pode ser classificada como doença em caso de comprometimento da funcionalidade do indivíduo. As mulheres estão mais propensas a sentir dor devido aos fatores biopsicossociais. A literatura não esclarece quais aspectos da funcionalidade é mais afetado pela dor. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre dor crônica e a funcionalidade de mulheres adultas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com mulheres em idade reprodutiva de 19 a 49 anos. Para caracterização da amostra foi elaborado um questionário sociodemográfico, que continha dados como idade, ocupação, auto percepção de saúde, renda, presença de comorbidades. A dor crônica foi avaliada pela escala visual analógica e diagrama corporal. A funcionalidade por meio do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0)., cuja pontuação varia de 0 a 100, em que 0 significa funcionalidade completa ou nenhuma deficiência e 100 deficiência completa ou nenhuma funcionalidade. Os dados foram analisados por estatística inferencial e considerados com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica em mulheres adultas foi de 53,3%. O local de maior prevalência de dor crônica foi a coluna lombar (17,9%) e o de menor prevalência foi o quadril (4,1%). Mulheres com dor crônica apresentaram maiores pontuações no escore geral do WHODAS 2.0 (η2=0,03) e, nos domínios mobilidade (η2=0,06), atividades domésticas (η2=0,02) e participação (η2= 0,04). A intensidade média da dor crônica por paciente foi de 6,62±2,26. Essa intensidade dolorosa associa-se a dificuldades apenas no domínio mobilidade, com maior dificuldade para mulheres com dores graves e severas, quando comparadas às pacientes com dores leves. CONCLUSÃO: Mulheres com dores crônicas apresentaram maior limitação na funcionalidade do que mulheres sem dores crônicas. Os domínios mais afetados foram mobilidade, atividades domésticas e participação. |