Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Britto, Mônica Guimarães Klemig Gomes de Melo |
Orientador(a): |
Maia, Eulalia Maria Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25926
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Resumo: |
Cuidados Paliativos são ações que visam amenizar sintomas desagradáveis, provocados por uma doença como também pelo tratamento. Objetivam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, abrangendo o cuidado à família e à comunidade. No contexto hospitalar, a Unidade de Terapia Intensiva é um dos ambientes onde eles podem ocorrer, tendo também a família como objeto de intervenção, estudo e investigação psicológica, visto que este grupo de pessoas têm necessidades específicas e apresentam alterações emocionais durante o acompanhamento da internação neste ambiente. Ademais, no contexto de assistência à família de pacientes em Cuidados Paliativos surge a relevância de verificar a percepção de apoio social no enfrentamento desta realidade. A literatura aponta o apoio social como proteção que resguarda o indivíduo de riscos ocasionados por crises patológicas, sendo essencial para a promoção da saúde. Objetivou-se investigar necessidades e percepções de apoio social em familiares de pacientes em Cuidados Paliativos na Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de natureza exploratória e corte transversal com 52 familiares de hospital privado em Natal. Foram utilizados questionário sociodemográfico, Inventário de Necessidades e Estressores de Familiares em Terapia Intensiva e Escala de Apoio Social. A análise se deu por meio da estatística descritiva e inferencial, além do uso de softwares de processamento estatístico de dados. Em relação ao perfil dos respondentes, foi possível verificar que eram familiares: mulheres (88,46%), acima de 45 anos (55,77%), filhas (59,62%), casadas ou com união estável (44,23%), com ensino superior (65,39%), católicas (65,39%) e renda familiar acima de 4 salários-mínimos (67,31%). Os resultados sugerem apoio social satisfatório, com significância estatística á dimensão afetiva (M: 90,0) apontam associações significativas entre itens deste apoio e variáveis como maior renda familiar com os participantes aposentados. A presença de necessidades esteve relacionada as dimensões segurança (M: 3,87) e informação (M: 3,68). Evidências apontam para a presença de relação significativa entre itens destas e aspectos relacionados a idade, escolaridade, renda familiar, com especial atenção para intervenções junto á família de pacientes em CP e sua rede de relacionamentos, aqui representada pela família e equipe de saúde. É aconselhado o desenvolvimento de estratégias que atendam às necessidades deste grupo. |