Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Davi Fialho Silva |
Orientador(a): |
Bruno, Selma Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24069
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Resumo: |
Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GNOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-by-breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-recuperação ativa, 2 minutos-recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p<0,001) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-se que o VO2pico (0,59), IMC (-0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão: Obesos jovens têm respostas lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas, sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e disfunção autonômica, e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-mortalidade nesta população. |