Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Clara Ovídio de Medeiros |
Orientador(a): |
Pedrini, Aldomar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19676
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Resumo: |
Esse estudo consiste da avaliação da integração da simulação termoenergética nas primeiras fases do processo projetual a partir do estudo de seis casos práticos, com o intuito de sistematizar o processo de integração, identificar as contribuições das análises termoenergéticas em cada fase do processo projetual e identificar os parâmetros que possuem maior impacto no desempenho do edifício. A simulação energética foi realizada por meio do programa DesignBuilder, o mesmo algoritmo validado do EnergyPlus de predição do comportamento termoenergético. Essa ferramenta se destaca pela capacidade de modelagem da interface gráfica, pela saída gráfica de resultados, e pela facilidade de simular o impacto de alternativas no comportamento da edificação, por meio de parametrização de variáveis. Os seis estudos de caso selecionados consistem de quatro projetos arquitetônicos em fase de desenvolvimento e de dois projetos de retrofit, nos quais a autora realiza todas simulações termoenergéticas, seja como projetista ou como consultora. Os casos foram escolhidos devido ao comprometimento dos projetistas em atingir edifícios eficientes, à disponibilidade dos projetistas em relação às consultas, e à possibilidade de acompanhar os projetos desde a fase de programação arquitetônica. Essas características possibilitaram sistematizar as análises desde as fases preliminares, auxiliar as escolhas projetuais desde o início do projeto, subsidiando-as com análises quantitativas, como metas de desempenho. A análise do desempenho termoenergético da edificação desde as primeiras etapas de projeto mostrou-se viável, exceto quando o tempo de projetação é exíguo. Verificou-se que a simulação contribuiu, principalmente, nas fases de estudo preliminar e detalhamento do projeto; enquanto a fase de pré-projeto pode ser atendida com o uso das estratégias bioclimáticas quando confiáveis. Foi constatado que cada caso analisado apresentou duas variáveis que se destacaram em relação às demais devido à dominância sobre o desempenho da edificação. Essas variáveis mudam de acordo com o projeto, e coincidem com as estratégias bioclimáticas locais. A adaptação das alternativas de melhoria ao projeto se torna mais acessível quanto mais inicial a fase projetual. Além disso, quando se trabalha com o arquiteto, a simulação pode ser utilizada no sentido de provar e convencer; com o projetista de retrofit, no sentido de quantificar o custo/benefício e o retorno do investimento; e para o arquiteto simulador, para confirmar o resultado desejado e compor relatório de desempenho ao cliente. |