Análise da atividade eletromiográfica e força muscular do complexo do ombro em indivíduos com e sem dor subacromial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sena, Paloma Daiane Beatris Almeida de
Orientador(a): Brasileiro, Jamilson Simões
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55223
Resumo: Contextualização: alterações na ativação muscular e na produção de força na articulação escápulo-umeral estão frequentemente associadas à Síndrome da Dor Subacromial (SDSA). No entanto, estudos que avaliem aspectos relacionados às relações de força, amplitude eletromiográfica e tempo de ativação dos músculos estabilizadores da escápula nesses sujeitos, ainda são escassos. Objetivo: comparar a força muscular e a atividade eletromiográfica dos músculos do ombro, entre indivíduos assintomáticos e com SDSA. Métodos: Estudo transversal realizado com 70 sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 35 e 60 anos, diagnosticados com SDSA (n=35). Estes foram recrutados e comparados com indivíduos assintomáticos (n=35), pareados por idade, peso, altura, gênero, dominância do membro e nível de atividade física. A força muscular foi medida com um dinamômetro digital e os dados eletromiográficos foram verificados por meio de um módulo condicionador de sinais. Resultados: Foi encontrada redução da força de rotação medial, lateral e na flexão do ombro no grupo SDSA, comparado aos sujeitos assintomáticos. O músculo serrátil anterior no grupo SDSA mostrou atividade diminuída em todos os ângulos de elevação do úmero avaliados e um atraso no início do tempo de ativação durante a elevação do ombro, quando comparado ao grupo controle. Conclusão: A força dos flexores, rotadores laterais e mediais do ombro está reduzida em portadores da SDSA. Além disso, observa-se importante disfunção no músculo serrátil anterior nesses sujeitos, com redução na amplitude eletromiográfica e retardo no tempo de ativação. Esses fatores devem ser considerados no processo de reabilitação desses indivíduos.