Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Melo, Mariana Medeiros Dantas de |
Orientador(a): |
Araújo, Afrânio Galdino de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27566
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Resumo: |
A tese defende que a classificação das empresas brasileiras em fases do conceito de Vantagem Competitiva Transitória, utilizando medidas econômicas e financeiras, possibilita avaliar os níveis de divulgação das práticas de compliance anticorrupção. A lógica é que estas práticas são empregadas como mecanismos para melhorar o posicionamento estratégico e competitivo no mercado. Para sua operacionalização fez-se necessário elaborar um índice para mensuração da divulgação em companhias brasileiras, o qual foi composto de 25 itens, sendo a pontuação máxima de cada empresa de 25 pontos. Além disso, para classificar as empresas por fases da Vantagem Competitiva Transitória foi utilizada a Análise de Cluster por meio das variáveis de Crescimento das Vendas, Margem Bruta e Retorno sobre os Ativos. Para avaliar a relação entre a divulgação de práticas de compliance anticorrupção de empresas brasileiras com as fases da Vantagem Competitiva Transitória foi utilizada a Análise de Correspondência (ANACOR). Os resultados demonstram que as empresas divulgaram, em média, 62,42% dos critérios estabelecidos. Analisando essa divulgação por tipo de prática, observou-se que há um equilíbrio, de modo que as práticas de prevenção, detecção e mitigação da corrupção tiveram, respectivamente, divulgação de 58,87%, 68,40% e 60%. Os resultados da Análise de Cluster originaram 3 grupos. Ao cluster 1 foram alocadas 61 empresas, 20 empresas ao cluster 2 e 19 empresas ao cluster 3. Ao Cluster 1 foi atribuída a fase de Reconfiguração e aos Cluster 2 e 3 as fases de Exploração e Desligamento, respectivamente. Os resultados obtidos com a Análise de Correspondência (ANACOR) apontaram que o tamanho da empresa e o seu setor de atuação não apresentaram significância estatística no estudo. Em relação a idade, as empresas com baixa idade encontram-se na fase de Reconfiguração, enquanto empresas com maior tempo de atuação encontram-se na fase de Exploração ou Desligamento. As empresas classificadas na fase de Desligamento, Exploração e Reconfiguração possuem, respectivamente, endividamento médio alto, baixo e médio baixo/alto, indicando que a busca pelo capital de terceiros é mais frequente nas empresas que estão buscando reorganizar seus recursos no estabelecimento de novas estratégias. Os resultados apontaram que as empresas que estão na fase de Desligamento, Exploração e Reconfiguração apresentam, respectivamente, nível de divulgação médio baixo, baixo e médio alto/alto, o que permite concluir que é um recurso utilizado para readequação no cenário competitivo, com foco na fase de Exploração, visando distanciar-se da fase de Desligamento. |