Produção e caracterização de nanofibras de colágeno obtido da pele de tilápia (oreochromis niloticus) produzidas por fiação por sopro em solução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pinto, Débora Fontes
Orientador(a): Costa, Thercio Henrique de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA TÊXTIL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57575
Resumo: Atualmente, é imperativa a demanda, cada vez maior, de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e tecnologias que possam ser aplicados à área da saúde, sobretudo a engenharia de tecidos. Pesquisas envolvendo nanotecnologia e o aproveitamento de biopolímeros, com menor custo e impacto ambiental, são ainda limitadas, apontando a necessidade de investigação e investimentos na área. Nesse contexto, o foco do presente trabalho foi o desenvolvimento de nanofibras confeccionadas com técnicas mais sustentáveis, limpas e eficientes. O uso de polímeros biodegradáveis, bioabsorvíveis e biocompatíveis, usando como matéria prima colágeno hidrolisado extraído da pele de tilápia, Óxido de (poli)etileno e Fiação por sopro em solução, foram as alternativas propostas para menor impacto ambiental e otimização funcional. A gelatina de tilápia foi obtida utilizando a pele in natura e processos de hidrólises ácida e alcalina, com temperatura e pH controlados. A gelatina obtida foi posteriormente rotaevaporada e liofilizada. As fibras produzidas em gelatina de tilápia (GT) apresentaram diâmetro médio de 120 nm sendo mais finas do que as produzidas em Óxido de (poli)etileno (PEO) cujo diâmetro médio foi de 526 nm. Nas fibras com 75% PEO e 25% GT o diâmetro das fibras teve média de 236 nm, valor intermediário entre as fibras produzidas somente com GT ou PEO. Os solventes utilizados foram o ácido acético glacial, álcool 46º INPI e água e tiveram como principal critério de escolha baixa toxicidade, baixo custo e facilidade de acesso. A técnica de fiação escolhida foi a Fiação por Sopro em Solução, adaptada em cabine para que pudesse ter condições ambientais e de transporte facilitadas, pensando em aplicações futuras que possam ser realizadas fora de ambientes laboratoriais e acadêmicos. A viscosidade das soluções foi aferida e a melhor faixa de trabalho identificada. Os termogramas tanto de GT quanto de PEO indicaram sensibilidade a altas temperaturas com eventos que vão de ±45º C para gelatina e ±60º C no PEO até ±300 com a completa degradação das proteínas e do polímero.