Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
França, Tereza Suyane Alves de |
Orientador(a): |
Dantas, Alexsandro Galeno Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52772
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Resumo: |
A presente pesquisa discute a relação do dispositivo da sexualidade e a sua atual manifestação no digital com base em Michel Foucault, Gilles Deleuze e Giorgio Agamben. Avançamos na análise de imagens digitais de um grupo de mulheres que se denominam Suicide Girls. Trata-se de imagens que funcionam modeladas para um voyeurismo na rede social digital Instagram. Partimos da trajetória das Suicide Girls até a questão sobre qual dispositivo estamos tratando sob a ótica do digital. Elencando um caminho em quatro capítulos designados: Atos, Desejos, Prazer e Aphrodiosfera, em referência à concepção do termo Aphrodisia, relacionado à experiência grega sobre sexualidade e a noção de aphrosfera em Peter Sloterdijk. Esta pesquisa tem uma marcante conexão com alguns trabalhos de Michel Foucault, em especial sob aspectos que nos ajudam a identificar a Aphrodisia Digitalis, por meio de um resgate clássico do termo e uma análise da sexualidade nos tempos atuais, via dispositivos digitais. Utilizamos categorias na forma de heterotopos, destacando a noção de espacialidades e imersões subjetivas. A proposta ainda versa sobre aspectos relativos ao excedente de energia vital, com base em Georges Bataille, e a noção de dispêndio, práticas eróticas contemporâneas sobre pornografia e sexualidade com Attimonelli e Susca, Byung-Chul Han e Paul B. Preciado. Aspectos relativos à filosofia da imagem com Vilém Flusser e Norval Baitello Júnior, além da cena moderna digital sobre consumo à luz de Gilles Lipovetsky. Finalizamos com a noção de receptáculos autogerados, em que tudo o que é encontrado está submetido a climatizações simbólicas. Em políticas da imagem, trabalhamos sob a ótica atual de Giselle Beiguelman. Propomos uma imersão em relevantes conceitos para o social, elevando discussões sobre as imagens digitais, no sentido de ampliar o entendimento e propor uma genealogia da sexualidade no contemporâneo e a sua projeção funcional na dimensão entre o digital e o subjetivo em um novo dispositivo da sexualidade. Sua manifestação destaca-se, cada vez mais, como algo irreversível, dramático e essencialmente sedutor. |