A variabilidade de mesoescala ao largo do Cabo de São Tomé
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Oceânica UFRJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11422/7413 |
Resumo: | A variabilidade de mesoescala associada ao meandramento e geração de vórtices pela Corrente do Brasil (CB) ao largo do Cabo de São Tomé foi estudada, de 2005 a 2012, com base na análise integrada de séries temporais de velocidade da corrente, campos de anomalia de altura da superfície do mar (AASM), clorofila-a e temperatura da superfície do mar (TSM), perfis de temperatura obtidas por XBT e perfiladores ARGO (e salinidade). Processos de formação de grandes meandros e vórtices tiveram uma periodicidade relacionada a picos de densidade espectral centrado entre 70 a 100 dias. A estrutura bimodal da frente térmica mostrou-se mais frequente associada a formação mútua de meandros do que a formação de vórtices. A interação da mesoescala com o sistema Corrente do Brasil-Corrente de Contorno Intermediária (CB-CCI) ocorreu até pelo menos 900 m de profundidade. Durante a formação dos vórtices observou-se na distribuição de energia cinética uma dominância do modo barotrópico. Dos 22 vórtices rastreados, 6 destacaram-se da CB como anéis isolados e foram emitidos e 16 permaneceram como vórtices frontais. Dos anéis, 4 migraram em direção ao norte e 2 em direção ao sul. Em média os vórtices que se destacaram foram maiores, intensos e duradouros do que os vórtices frontais. Seções de XBTs, permitiram determinar a estrutura termohalina e de velocidade geostrófica estimada de 7 vórtices. Nestes a energia cinética variou de 1 a 2 PJ e a energia potencial disponível variou de 0,06 a 1,1 PJ. |