Choqueer de Monstro: Tikal Babado e Pai Amor e os modos de sentir e perceber suas vestes em Cachoeira - BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campos, Baga de Bagaceira Souza lattes
Orientador(a): Cidreira, Renata Pitombo lattes
Banca de defesa: Barata, Danillo, Pentado Junior, Wilson Rogério
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Departamento: CAHL - Centro de Artes, Humanidades e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1123
Resumo: Esta dissertação está imbuída sobre inquietações que visam à compreensão da dimensão das vestes nos corpos de Tikal Babado e Pai Amor. Na relação entre corpos vestimentados queers e a cidade de Cachoeira, na qual se insere a análise, buscamos abordar três eixos divididos nessa dissertação: o primeiro localiza a discussão em que estão seus corpos na dimensão de humanidade e monstruosidade que emprestam seus corpos adornados socialmente, em seguida convidamos para a discussão em que imperam os processos de violência e resistência acometidos ao corpo dito dissidente conjuntamente com sua expressão vestimentada e de seu caráter político enquanto sujeitxs atuantes, e por fim movimentamos as discussões da sensibilidade de acordo com a proposta discutida ao logo do trabalho sobre os modos pelos quais sentem e percebem a própria vestimenta, não deixando de lado as intersecções vivenciadas por seus corpos, como raça, gênero e sexualidade, e os desejos que permitem as suas cores, formas e texturas na projeção de suas dissidências adornadas. Para potencializar este cenário envolvido na pesquisa, apresentamos fotografias que dão a ver no trabalho a força que impetram as suas armaduras, convocadas aqui no sentido de apresentar a resistência do dito corpo que desobedece às ordens “eficazes” do vestir. A metodologia aplicada ao trabalho foi desenvolvida a partir de entrevistas, segundo as contribuições de Duarte (2005), na elaboração inicial de utilizar essa ferramenta metodológica dentro de uma perspectiva sensível pelo qual xs sujeitxs da pesquisa sentem e percebem sobre a própria vestimenta e como esta relação se insere socialmente. As histórias contadas por elxs e por nós se entrecruzam entre os estudos queers, artísticos, culturais e midiáticos que compõem suas vestimentas. As desestruturações provocadas neste trabalho remetem a um lugar em possamos estabelecer um campo sensível e potencialmente atuante do vestir sobre seus corpos, buscando caminhos que desvirtuem a atuação de formas, como a cisheterosupremacia dos corpos e de suas extensões.