Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Franca, Anquises Souza |
Orientador(a): |
Costa, Benedito Marques da |
Banca de defesa: |
Pereira, José Marques,
Oliveira, Gabriel Jorge Carneiro de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/594
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Resumo: |
As produções de carne e leite no Brasil são dependentes de forragens verdes e de boa qualidade, dessa forma a produção animal está sujeita a variações da disponibilidade de forrageiras de alto valor nutricional ao longo do ano. Geralmente os rebanhos bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos explorados entre os trópicos sofrem com esta variação na disponibilidade de forragem, e, em particular, com maior gravidade na região nordeste do Brasil. As leguminosas constituem-se numa excelente fonte de proteína para os ruminantes e sua utilização como suplementação protéica é bastante difundida. Entre as leguminosas arbustivas e arbóreas cultivadas nos trópicos a mais utilizada como fonte de forragem para os rebanhos é a leucena (Leucaena leucocephala (Lam) de Wit). É originária da América Central e seu sistema radicular pode atingir uma grande profundidade. É utilizada comumente, como banco de proteína ou pastejo em faixas, e armazenada na forma de feno ou silagem. Este trabalho, realizado na Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, no município de Cruz das Almas - Bahia teve por objetivos: 1) conhecer as produções de Matéria Seca Comestível (MSC) e teores de Proteína Bruta (PB), Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA) e hemicelulose (HCEL) sob quatro idades de corte: 45, 60, 75 e 90 dias; 2) conhecer as produções de MSC e MS e teores de PB, FDN, FDA e HCEL sob quatro intervalos de cortes (45, 60, 75 e 90 dias). O primeiro estudo foi em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos (idades de corte) e cinco repetições; o segundo foi também em blocos casualizados com quatro tratamentos (intervalos de corte) e cinco repetições. No primeiro estudo não se observou diferença significativa (P>0,05) em idades de cortes para produção de MSC e teores de MS. Os teores de PB foram mais elevados quando os cortes foram realizados aos 75 e 90 dias de idade. Com relação a FDN, observou-se um aumento nos seus teores até 60 dias de idade e um decréscimo aos 75 e 90 dias, respectivamente. Os teores de FDA aumentaram com as idades de corte. Concluiu-se que o corte realizado aos noventa dias de idade proporciona bom rendimento de forragem com ótimo valor protéico. No segundo estudo, em um período de nove meses, foram realizados 4, 4, 3e 3 cortes referentes aos intervalos de corte de 45, 60, 75 e 90 dias, respectivamente. No primeiro corte aos 45 dias de intervalo obteve-se uma grande produção de matéria seca comestível, porém se observou uma redução nos cortes subseqüentes. Os cortes efetuados aos 75 dias de intervalo apresentaram uma maior produção de PB (Kg/ha) com menor variação entre cortes. Observou-se um pequeno aumento nos teores de FDN e um gradual aumento nos de FDA com o aumento dos intervalos de corte. Para o manejo da leucena, os cortes com intervalos de 75 dias parecem ser os mais indicados. |