Extrato e farinha de yacon como fontes de carbono para produção de inulinase pela levedura Kluyveromyces marxianus NRRL Y-7571

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sathler, Leonardo de Amorim
Orientador(a): Cazetta, Márcia Luciana
Banca de defesa: Viana, Eliseth de Souza, Oliveira, Givanildo Bezerra de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
Departamento: CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/907
Resumo: O yacon (Smallanthus sonchifolius) é uma planta herbácea da família Asteracea que vem recebendo muita atenção por ser uma fonte rica em frutooligossacarídeos, considerados ingredientes funcionais. Entretanto existem poucos trabalhos descritos na literatura que utilizam esta planta como substrato para produção de substância de interesse industrial por fermentação, a exemplo das inulinases. Este trabalho teve como objetivo estudar a produção da enzima inulinase pela levedura Kluyveromyces marxianus NRRL Y-7571 por fermentação do tipo batelada utilizando o extrato bruto e a farinha do tubérculo do yacon. Foram investigados os efeitos das concentrações do extrato e da farinha de yacon, como fontes de carbono, milhocina como fonte de nitrogênio e pH sobre a produção de inulinase e de biomassa, por meio do Delineamento Composto Central Rotacional de Resposta (DCCR) 22. A máxima atividade enzimática com a farinha do yacon foi de 36,1 U/mL e a produção de biomassa de 8,95 g/L, obtidas na condição de 7% e 2% da fonte de carbono e nitrogênio, respectivamente. Para o extrato de yacon, a melhor condição de fermentação foi 55% da fonte de carbono e pH 5,5, sendo atingida a atividade máxima de 14,48 U/mL e produção de biomassa de 9,03 g/L. A inulinase produzida em ambos os substratos apresentaram o perfil enzimático de pH ótimo em 4.0 e temperatura ótima de 60ºC. Os resultados dos testes de estabilidade térmica mostraram que a enzima manteve mais de 95% da sua atividade por 3 horas a 45ºC e acima de 90% por 4 horas a 50°C. As análises mostraram que as respostas se ajustaram bem ao modelo estatístico, principalmente levando-se em consideração a grande variabilidade inerente aos processos biológicos que envolvem enzimas e micro-organismos, especialmente quando se utiliza substratos complexos como meios de fermentação.