Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Bruna de Fatima Batista da
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Orientador(a): |
Souza, Fernanda Vidigal Duarte
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Banca de defesa: |
Souza, Fernanda Vidigal Duarte
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Reinhardt, Domingo Haroldo Rudolfo Conrado
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Costa, Maria Angélica Pereira Carvalho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
PPG1
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Departamento: |
Departamento 1
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://localhost:8080/handle/prefix/1055
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Resumo: |
O híbrido de abacaxi ornamental ORN-MUT apresenta um florescimento recorrente na coroa do fruto formado da planta mãe e pode ser um produto inovador para a floricultura. O presente trabalho teve como objetivos realizar a avaliação clonal e comparar diferentes métodos de propagação deste híbrido, assim como obter matrizes livres de vírus. Realizou-se a caracterização morfológica a partir de descritores quantitativos e qualitativos. Avaliou-se número de mudas e o período de tempo para a sua formação na propagação convencional, por seccionamento do talo, micropropagação convencional e micropropagação por estiolamento. Foi realizado o cultivo in vitro de ápices caulinares para avaliar a remoção do complexo viral (PMWaV) em plantas infectadas e indexadas por RT-PCR. O ORN-MUT mostrou-se distinto dos parentais e apresentou uniformidade de florescimento apenas nos frutos formados antes do florescimento recorrente. As plantas após o florescimento recorrente apresentaram uma desuniformidade no desenvolvimento do sincarpo, com ausência de frutilhos em alguns clones e variação no tempo de florescimento. O híbrido pode ser utilizado como planta de vaso e para paisagismo. Na propagação convencional, o genótipo produziu, em média, 17 mudas/planta em um período de 566 dias (19 meses). A propagação por seccionamento produziu, em média, 2,3 mudas/talo e 47 mudas totais, em 591 dias (20 meses). A micropropagação convencional proporcionou 1.284 plantas após quatro subcultivos, obtendo-se mudas em condições de plantio no campo após 778 dias (26 meses). As hastes estioladas por 60 dias tiveram seu pico de produção (1.224 plantas) no 2º subcultivo e necessitaram de 883 dias (29 meses) para se obter plantas com tamanho adequado para cultivo. As hastes estioladas com 120 dias produziram 935 plantas ao final dos quatro subcultivos, com o pico de produção no 3º subcultivo, ficando aptas ao cultivo após 943 dias (31 meses). Em relação ao cultivo de ápices caulinares, a técnica demonstrou ser eficiente para promover a limpeza do complexo viral PMWaV do abacaxizeiro. |