Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Costa, Shirley Nascimento |
Orientador(a): |
Laranjeira, Francisco Ferraz |
Banca de defesa: |
Matos, Aristóteles Pires de,
Moreira, Ricardo Franco Cunha |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/123456789/906
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Resumo: |
A bananicultura é fundamental para o agronegócio brasileiro. Contudo, diversos problemas fitossanitários limitam a sua produção. O mal-do-Panamá, causado por Fusariumoxysporum f. sp. cubense (Foc), é uma das principais preocupações, visto que esse fungo é endêmico em todas as regiões produtoras e é habitante do solo, o que dificulta o manejo da doença. O objetivo deste trabalho foi compreender a estrutura populacionalde Foc em diferentes regiões produtoras do Brasil, uma vez que essas informações são relevantes para o entendimento desse patossistema. Para isso, foram utilizados 214 isolados de Foc das regiões Nordeste, Sudeste e Sul do país, os quais foram caracterizados por meio de marcadores microssatélites (SSR). Os marcadores separaram os isolados em 52 haplótipos distintos. Não foi encontrada correlação entre distâncias genéticas e distâncias geográficas para as regiões Sudeste e Nordeste. No entanto, para a região Sul a correlação foi moderada, e significativa. Por meio da AMOVA constatou-se que 67,9% da variação total ocorreu dentro dos estados, ou seja, entre os municípios, e 25,3% entre os estados. Com base na composição genética dos isolados, foi verificada existência de 16 prováveis grupos genéticos ancestrais. Entretanto, tais grupos estão distribuídos nas diferentes regiões geográficas e cultivares de onde foram obtidos. Os resultados indicam que os isolados dos diferentes estados compõem uma única população. Assim, as diferenças genéticas entre isolados podem ser, devidas à mistura de diferentes linhagens clonais. A diversidade encontrada reafirma a necessidade de estudos com este patógeno, pois essa característica pode estar relacionada ao seu potencial evolutivo e, possivelmente, à sua capacidade de suplantar a resistência das cultivares geradas por programas de melhoramento genético. |