Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Indiara Pereira da |
Orientador(a): |
Laranjeira, Francisco Ferraz |
Banca de defesa: |
Jesus Junior, Waldir Cintra de,
Nascimento, Antonio Souza do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola
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Departamento: |
CCAAB - Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ri.ufrb.edu.br/jspui/handle/prefix/1103
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Resumo: |
A Bahia ocupa o segundo lugar na produção de frutas cítricas brasileiras, mas a Clorose Variegada dos Citros (CVC), uma das principais doenças de citros, está presente no estado. O agente causal é a bactéria Xylella fastidiosa subsp. pauca, limitada ao xilema. Embora exista um estudo de incidência e prevalência para o Litoral Norte, ainda não existem estudos de epidemiologia comparativa para o Recôncavo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dinâmica espaço-temporal da CVC em plantios citrícolas e quantificar o risco de dispersão associado a material de propagação no Recôncavo Sul. Além dos plantios, foram amostrados o banco de plantas matrizes de citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Foram selecionadas duas áreas de laranja doce Pêra enxertada em Limão Cravo no município de Governador Mangabeira-BA. Determinaram-se a percentagem de ramos sintomáticos, percentagem de ramos infectados (sintomáticos + assintomáticos), e número de brotações novas. A maior expressão de sintomas ocorreu de maio a outubro com ciclos de três meses, que coincidiu com maior número de brotações. Não foi observado incremento na incidência de ramos infectados, apenas ciclos de três meses ao longo do ano. Esses ciclos podem estar relacionados às condições climáticas da região. Houve disponibilidade de inóculo e de biomassa hospedeira ao longo de todo o ano. Para determinar a dinâmica espacial da CVC, as plantas das áreas selecionadas foram avaliadas visualmente e mapeadas a cada mês. Por meio da análise do índice de dispersão (ID) e aplicação da lei de Taylor modificada, determinou-se o padrão espacial da doença. A maioria das avaliações apresentaram valor calculado de ID estatisticamente superior a 1 (X2, P<0,05) indicando uma dependência espacial entre plantas das sub-áreas. A aplicação da lei de Taylor modificada para todos os tamanhos de quadrats apontou agregação, indicando uma interação entre plantas de uma mesma vizinhança. O padrão espacial das plantas afetadas não apresentou diferenças significativas entre as áreas avaliadas. Esses resultados não diferem dos padrões observados para a mesma doença em outras regiões do Brasil. Para avaliar o risco de dispersão associado a material de propagação foram coletadas um total de 190 amostras de variedades diferentes no banco de plantas matrizes da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Todas as amostras apresentaram resultado negativo para a presença do patógeno da CVC. |