Produção e rendimento da exploração em florestas públicas e privadas na Amazônia Oriental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PEREIRA, Dennys Chrystian Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/ Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Resumo: Pouco se conhece sobre a relação entre o volume autorizado nos planos de manejo florestais sustentáveis madeireiros (PMFS) na Amazônia, o volume movimentado nos sistemas oficias de controle e o volume efetivamente explorado, sobretudo, as possíveis consequências para o mercado de madeira ilegal. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a produção e rendimento do volume e o número de árvores efetivamente explorados de planos de manejo madeireiros em florestas públicas e privadas por meio da análise de 85 planos de manejo madeireiros licenciados utilizando dados da exploração florestal registrados nos sistemas eletrônicos oficiais de controle de produtos florestais no estado do Pará. Os planos de manejo estão categorizados em florestas públicas federais, estaduais e privadas com uma, mais de uma unidade de produção anual e sob domínio comunitário. Considerando-se a hipótese de que a produtividade e o rendimento de exploração de PMFS em florestas públicas e privadas não devem ser diferentes entre si, calculou-se o índice de rendimento da exploração florestal e o percentual do número de árvores exploradas destes planos de manejo por meio da relação simples entre o volume autorizado e o volume explorado, assim como, do número de árvores autorizadas para corte e efetivamente exploradas. Os resultados demonstram que não há diferença estatística no rendimento em número de árvores exploradas, entre planos de manejo em florestas públicas e de florestas privadas. No entanto, o rendimento volumétrico dos planos de manejo em florestas públicas é inferior aos de florestas privadas. Estes resultados sugerem que uma parte significativa dos planos de manejo em florestas privadas podem sistematicamente ser uma fonte de crédito florestais utilizados no “esquentamento” de produtos florestais obtidos ilegalmente.