Avaliação de subprodutos do babaçu (Palmae orbignya martiana) na alimentação de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SANTOS NETA, Ernestina Ribeiro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFT
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/915
Resumo: Três experimentos foram conduzidos no setor de avicultura da Universidade Federal do Tocantins, Araguaína – TO com objetivo de determinar o valor energético e nutricional dos subprodutos do babaçu (torta e farinha amilácea fina) e a sua utilização em dietas para frangos da linhagem Hubbard. Dois ensaios de metabolismo foram utilizando-se o método de coleta total de excretas para avaliar a composição bromatológica, determinar os valores energéticos e a metabolizabilidade da matéria seca e da proteína bruta de diferentes tortas e farinhas amilácea fina de babaçu adquiridas em épocas diferentes. O primeiro ensaio foi realizado no período chuvoso com a torta de babaçu 1 (TB1) e a farinha amilácea fina 1 (FAF1) o segundo foi realizado na época seca com a TB 2 e a FAF 2. Em cada ensaio utilizou-se 120 pintos da linhagem Hubbard distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (uma ração referência e duas rações teste, sendo uma com 30% de TB e uma com 40% de FAF) e cinco repetições de seis aves cada. Os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) em kcal/kg de matéria seca para a TB 1, TB 2, FAF 1, FAF 2 foram de 2225, 2311, 2260 e 1794 e os coeficientes de metabolizabilidade aparente da matéria seca (CMAMS) e da proteína bruta (CMAPB) foram 35,26; 48,44; 58,03; 47,17; 58, 16; 70,57; 53,98; 32,29%. No terceiro experimento avaliou-se os níveis de inclusão da torta de babaçu (0, 4, 8 e 12%) na alimentação de frangos de corte no período de 1 a 21 dias de idade. Utilizou-se 200 pintos de corte da linhagem Hubbard, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (0, 4, 8, 12%) e cinco repetições de 10 aves por unidade experimental. As variáveis avaliadas foram consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar. A inclusão da torta de babaçu não afetou nenhuma das variáveis avaliadas. Concluiu- se que a torta de babaçu pode ser utilizada como ingrediente em rações de frangos de corte de 1 a 21 dias até o nível de 12%.