Desenvolvimento de plantas jovens de açaizeiro (Euterpe oleracea mart.) plantado em área com vegetação secundária (capoeira) na localidade de Benjamin constant, Município de Bragança, Estado do Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SOUSA, Luiz Augusto Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/MPEG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Resumo: Avaliou-se o desenvolvimento do açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) plantado em vegetação secundária (capoeira), no período de março a dezembro de 2005. O estudo foi realizado numa área de 50 x 50m2 na localidade de Benjamin Constant, Município de Bragança – PA. Foram plantadas 532 mudas de forma randômica com espaçamento de 2m entre plantas. As covas foram identificadas e as plantas numeradas com plaquetas plásticas. Avaliou-se a sobrevivência e mortalidade, crescimento em diâmetro e comprimento do caulículo, número de folhas funcionais e não funcionais, o processo de predação e análise do solo. Os resultados mostraram que a maior sobrevivência (87,21%) foi no período de maior pluviosidade e menor temperatura e a maior mortalidade (96,61%) no período de menor pluviosidade e maior temperatura. O crescimento em diâmetro, comprimento do caulículo e produção foliar foram crescentes no período de maior pluviosidade e menor temperatura, contudo, com a diminuição da pluviosidade e aumento da temperatura, o crescimento do diâmetro e o comprimento de caulículo foi mais lento e a perda foliar aumentou. A predação foliar foi superior a 80% em todos os meses, causada principalmente por gafanhotos. A analise química do solo mostrou que a baixa fertilidade influenciou no crescimento vegetativo. A alta mortalidade, o decréscimo do diâmetro, o menor crescimento em comprimento do caulículo e a perda foliar foram conseqüências da menor disponibilidade hídrica no período de menor pluviosidade e maior temperatura e da baixa fertilidade do solo.