Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CASTRO, Tatiana da Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/handle/123456789/322
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Resumo: |
Para a utilização sustentável das florestas tropicais é importante ter informações sobre seu crescimento e produção, principalmente após a exploração florestal. Assim, avaliou-se o crescimento diamétrico e o potencial produtivo de uma floresta de terra firme manejada na Amazônia oriental. A pesquisa foi dividida em duas partes que consideram seus objetivos específicos. Na primeira parte avaliou-se o efeito da exploração florestal e dos tratamentos silviculturais no incremento diamétrico de uma floresta explorada há mais de 30 anos, considerando o incremento periódico anual - IPAd; e na segunda parte avaliou-se a capacidade de recuperação do estoque (abundância, área basal e volume) de toda a comunidade arbórea e das espécies que tiveram a madeira colhida aos 32 anos após a exploração florestal e determinou-se o estoque volumétrico comercial disponível para o segundo corte. A pesquisa foi realizada na área experimental da Embrapa Amazônia Oriental, localizada no km 114 da BR 163, na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará. Na pesquisa foram utilizados dados de 60 parcelas permamentes, que vêm sendo monitoradas desde 1981 e dados de dois inventários a 100% de intensidade, um realizado antes da exploração florestal (1981) e outro em 2014, 32 anos após a exploração florestal. A exploração florestal e os tratamentos silviculturais de alta intensidade estimularam o incremento diamétrico das árvores, nos anos logo após a essas intervenções, porém esse incremento reduziu com o passar do tempo. Portanto, uma nova intervenção silvicultural deve ser realizada na área para estimular o incremento diamétrico das árvores, principalmente das espécies de interesse para cortes futuros. Sugere-se a aplicação do desbaste de liberação de copas, por ser um tratamento silvicultural menos impactante, ecologicamente, do que o tratamento de refinamento. O tempo de 32 anos decorridos desde a colheita ainda não foi suficiente para que a floresta, considerando todas as espécies e o grupo de espécies exploradas, recuperasse a sua abundância, área basal e volume original, considerando a alta intensidade de exploração aplicada na área (90 m3ha"1). A floresta tem estoque em volume de madeira disponível para uma segunda colheita em conformidade com as normativas legais da política florestal brasileira, porém esse estoque é formado principalmente por espécies que não tiveram a madeira colhida no primeiro corte. |