Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Elson Pacheco de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/Campus Belém
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1548
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Resumo: |
A aquicultura representa a alternativa mais viável para atender a crescente demanda mundial por pescado, o que faz desta atividade o ramo da produção animal que mais cresce no planeta. O Brasil conta com condições naturais extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento, tendo a piscicultura continental como vertente mais praticada e de maior importância socioeconômica. Apesar disso, o país ainda está distante de realizar o seu potencial em termos de produção, o que está diretamente relacionado à oferta de alimento, geração de trabalho e renda para a população. O estado do Pará é uma Unidade da Federação inserida inteiramente no bioma amazônico e que apresenta vocação agropecuária, inclusive para a aquicultura, segmento praticado em seus 144 municípios. O objetivo deste trabalho foi contextualizar a piscicultura enquanto atividade econômica no território paraense e realizar a análise de investimento de um empreendimento localizado em Paragominas, município detentor de 30% da produção estadual em 2019. Para isso, foram utilizados dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a metodologia do custo operacional, seguida da elaboração de fluxo de caixa e da geração de indicadores econômicos. Em 2018, o Pará produziu 13,5 mil toneladas de pescado oriundo de piscicultura, em um total de 10.838 iniciativas. Ao considerar a Divisão Regional do IBGE de 2017, esta Unidade da Federação está dividida em sete Regiões Geográficas Intermediárias (Belém, Castanhal, Marabá, Redenção, Altamira, Santarém e Breves) e 21 Regiões geográficas Imediatas, a Região Geográfica Intermediária de Castanhal apresentou a maior produção, principalmente pelo desempenho da Região Geográfica Imediata de Paragominas, enquanto a Região Geográfica Intermediária de Marabá contou o maior número de empreendimentos, com destaque para a Região Geográfica Imediata de Marabá. A iniciativa familiar analisada em Paragominas teve seu investimento total calculado em R$44.033,08, com custo operacional total de R$ 21.896,00 e custo operacional total unitário de R$ 5,53. O preço de primeira comercialização de R$ 6,70 rendeu uma Taxa Interna de Retorno em 20% e um Período de Retorno do Capital de quatro anos. Não foi possível identificar qualquer fator condicionante de competitividade que justificasse a disparidade produtiva de Paragominas em relação aos demais municípios circunvizinhos. |