Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
YAKUWA, Joberta Cardoso Pastana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFRA/BELÉM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1952
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Resumo: |
A palma de óleo possui grande importância econômica e ambiental. O estudo térmico e hídrico do solo e a sua variabilidade espacial e temporal, torna-se importante pois os solos participam de todo o processo de troca de água e energia entre superfície, biota e a atmosfera. O objetivo do estudo foi caracterizar a variação espacial e temporal térmico-hídrica do solo, em cultivo de palma de óleo com híbrido interespecífico (Elaeis guineensis Jacq. x Elaeis oleífera (H. B. K.) Cortés), em um Latossolo Amarelo no leste da Amazônia. O estudo foi conduzido em um plantio de HIE (01º51’43.2’’S, 48º36’52.2’’O) no município de Moju, Pará, Brasil. A precipitação foi obtida por um pluviômetro instalado em uma torre de observações micrometeorológicas, e os dados microclimáticos do solo como umidade volumétrica (θ), temperatura (Tsolo) e fluxo de calor do solo (G) foram obtidos por meio de instrumentos instalados próximos à torre. Estes foram instalados verticalmente entre duas plantas (EP), em pontos localizados a distâncias crescentes a partir da estipe da planta: EP1 (0.5 m), EP2 (2 m) e EP3 (4 m). Adicionalmente, também entre duas linhas de plantas (EL). Amostras de solo foram coletadas em EP e EL, para proceder análises físicas como granulometria, densidade, porosidade e retenção de água no solo. A série temporal utilizada nesse estudo compreende o período de 2014 a 2017. Menores valores da θ foram observados em EP1, local com maior densidade de raízes que absorvem água e nutrientes. E, os maiores de θ em EP2 e EP3. É muito provável que pelo fato em EP3 ocorrer a deposição das folhas que são podadas, isso tenha promovido um efeito isolante, que pode atenuar tanto as trocas de calor com a superfície, quanto a evaporação, mantendo o solo mais úmido e com menores temperaturas. Independente do período, chuvoso (PC) ou menos chuvoso (PMC), a θ apresentou menores valores em EL do que em EP. Através da curva de retenção de água no solo (CRA), observou-se que houve menor retenção da água, maior densidade e menor porosidade total em EL do que em EP. A menor variação de Tsolo e G ocorreu especificamente em EP3, onde ocorreu a deposição das folhas podadas sobre o solo, em comparação com EL, no qual o solo estava descoberto. |