Status da comunidade arbórea remanescente 33 anos após a colheita florestal na Amazônia brasileira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BARROS, Hirailene Cristina da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: BARROS, Hirailene Cristina da Cruz. Status da comunidade arbórea remanescente 33 anos após a colheita florestal na Amazônia brasileira. Orientador: Ademir Roberto Ruschel. 2018. 90 f. Dissertação (Mestrado em em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1633. Acesso em: .
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1633
Resumo: Avaliou-se as mudanças na comunidade arbórea remanescente (1981 e 2012) pós-colheita de uma floresta tropical do sítio experimental de manejo florestal do km-67 da Floresta Nacional do Tapajós- FNT, município de Belterra, no Estado do Pará. Os dados foram coletados em 36 parcelas permanentes de 0,25 hectare, sendo observadas todas as árvores com diâmetro a altura de 1,30 m – DAP, maior ou igual a 5 cm, tendo a primeira medição em 1981, um ano após a colheita e as seguintes em 1982, 1983, 1985, 1987, 1992, 1997, 2007 e 2012, contudo para este estudo foram utilizados apenas a primeira e última medição. Após 33 anos da exploração a exploração florestal não demonstrou evidências de ocasionar mudanças na riqueza de espécies da floresta. A distribuição diamétrica da comunidade florestal apresentou um padrão de distribuição diamétrica de florestas inequianas (J-invertido), tendendo ao balanceamento. As taxas de ingresso são maiores que as de mortalidade, indicando que está ocorrendo um adensamento na população amostrada. As percentagens da mortalidade dos indivíduos monitorados na primeira medição concentrou-se nas classes diamétricas menores, esta mortalidade em relação aos grupos ecológicos nos mostra que se deu principalmente no grupo das secundárias iniciais. A biomassa florestal da área foi recuperada, mas deve-se ressaltar que entre as 10 espécies comerciais exploradas, o volume não foi recuperado, contudo o volume recuperado está acumulado para as espécies não exploradas na primeira colheita.